COM O AUMENTO DA LONGEVIDADE DA POPULA??O NO BRASIL, OCORREM SIGNIFICANTES TRANSFORMA??ES E MUDAN?AS NO CEN?RIO FAMILIAR, POL?TICO, ECON?MICO E SOCIAL. ENTRE O HORROR E A DECREPITUDE, O REAL D? VAZ?O A UM CEN?RIO IMPERATIVO DA ETERNA JUVENTUDE EM VISTAS DE UMA PRODUTIVIDADE COMPULS?RIA ALICER?ADA NO SISTEMA CAPITALISTA MACI?O DE COMPRA E VENDA, GERA??O E AC?MULO DE BENS, COMPETI??O PREDAT?RIA, IMP?RIO DA BELEZA, CONTROLE DOS CORPOS E A DESVALORIZA??O DO SABER DOS MAIS VELHOS E DE SUA HISTORICIDADE EM DETRIMENTO DAS NOVIDADES DO MERCADO. ASSIM, O PRESENTE ESTUDO TEVE POR OBJETIVO EXPOR E DISCUTIR A IMPORT?NCIA DA PSICAN?LISE E AS CONTRIBUI??ES DESSE FAZER CL?NICO CONTEXTUALIZADO, PROPOSTO POR FREUD PARA COM O CUIDADO E CONSCIENTIZA??O DOS SUJEITOS INVISIBILIZADOS E SILENCIADOS. REALIZOU-SE UMA REVIS?O NARRATIVA DA LITERATURA, QUE CONSISTIU EM APRESENTAR UMA S?NTESE DAS QUEST?ES PROBLEMATIZADAS NAS PRINCIPAIS PRODU??ES SOBRE A TEM?TICA, SENDO CONSULTADAS, SOBRETUDO, OBRAS CL?SSICAS NO CAMPO DA PSICAN?LISE SOBRE A PRESTA??O DE SERVI?O PSICOL?GICO, ASSIM COMO AS PRODU??ES CONTEMPOR?NEAS DO CAMPO DA PSICOLOGIA DA SA?DE SOBRE O ENVELHECIMENTO HUMANO, E OS DESDOBRAMENTOS DESTES CAMPOS NO QUE COMPETE AO CUIDAR E FAZER CL?NICO. COM AS DISCUSS?ES, CONCLUIU-SE QUE PARA A SOCIEDADE MODERNA, O CORPO ENVELHECIDO TRANSFORMA-SE EM INVIS?VEL, SENDO ESTE TAMB?M SEMPRE UM POUCO INDIZ?VEL. OU SEJA, AQUILO OU AQUELES DOS QUAIS SE EVITA FALAR/OUVIR. AS FORMULA??ES DESSA NOVA PERSPECTIVA DE HOMEM ADVINDA DA CL?NICA FREUDIANA, PORTANTO, TOCAM NO ?MBITO POL?TICO, NA IDEIA DE NORMA E DE MORAL, QUESTIONANDO AS EXIG?NCIAS CONSTRU?DAS SOCIALMENTE, CONSIDERANDO-AS PASS?VEIS DE TRANSFORMA??O, VISANDO DESMORALIZAR O DISCURSO MORALIZANTE E DEFINIR UM LUGAR PARA O SUJEITO ENVELHECIDO ENQUANTO SER DESEJANTE E ATUANTE NO MUNDO. POR FIM, AO REMETER-SE AO INVIS?VEL, FOI ABORDADO A DIMENS?O POL?TICA DE TAL, NO QUAL MOSTRA AS DIVERSAS FACES DO QUE SE TRATA SER INVIS?VEL, QUE VAI AL?M DA UMA PERSPECTIVA INICIAL, TRATANDO, ASSIM, O INVIS?VEL COMO O IMATERIAL, O SUBJETIVO, ALGO QUE SOBREVOA A TODOS, QUE TRANSCENDE.