O ENSINO SUPERIOR NO BRASIL AVANÇOU NO INÍCIO DOS ANOS 2000. AS VAGAS PASSARAM DE 3,8 MILHÕES (2003) PARA 13.529.101 (2018), DE ACORDO COM O INEP (2018). TAL CRESCIMENTO, POR OUTRO LADO, TROUXE UMA PREOCUPAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DOS CURSOS/IES. O MEC CRIOU O ENADE PARA AVALIAR A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR. O PROBLEMA DE PESQUISA É: OS PARÂMETROS OBJETIVAMENTE POSTOS PELO ENADE SÃO ADEQUADOS PARA AVALIAR A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR DO BRASIL? O OBJETIVO CONSISTE EM DISCUTIR COMO OS INDICADORES DO ENADE SÃO EMPREGADOS PARA AVALIAR A EXCELÊNCIA DA EDUCAÇÃO UNIVERSITÁRIA, TENDO EM VISTA A NECESSIDADE DE REFLETIR SOBRE ATÉ QUE PONTO HAVERIA EFETIVIDADE REAL OU NÃO EM ELEGER PARÂMETROS ESTANQUES COMO MEIOS CONCRETOS DE AVALIAÇÃO. METODOLOGICAMENTE, TÊM-SE UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO-DOCUMENTAL, QUALITATIVO E MÉTODO DEDUTIVO. EM SEDE DE RESULTADOS, A PARTIR DAS REFLEXÕES DE MOROSINE (2016), PÔDE-SE PERCEBER QUE OS PARÂMETROS AVALIATIVOS DO ENADE SE MOSTRAM MONOCULARES E EXCLUDENTES DAS PECULIARIDADES E REALIDADES DE CADA IES, POIS SE BASEIAM EM PADRÕES RÍGIDOS DE RESPOSTA, SEM ABERTURA À ADEQUAÇÃO DO INSTRUMENTO AVALIATIVO ÀS NECESSIDADES E CONDIÇÕES PARTICULARES DOS LÓCUS AVALIADO.