Artigo Anais do XI Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVII Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

PERFIL DE TREINADORES BRASILEIROS DE ATLETISMO E NATAÇÃO DOS JOGOS PARALÍMPICOS RIO 2016

Palavra-chaves: FORMAÇÃO PROFISSIONAL, EDUCAÇÃO FÍSICA, TREINADORES, DESPORTO PARALÍMPICO Tema Livre (TL) AT 05: Educação física escolar e formação profissional
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Publicado em 19 de junho de 2019

Resumo

Este estudo teve como objetivo caracterizar o perfil de treinadores brasileiros atravÉs do histÓrico da formaÇÃo inicial em EF e continuada, e as motivaÇÕes de ingresso no desporto paralÍmpico. Utilizou-se a entrevista semiestruturada enquanto instrumento de pesquisa do tipo qualitativa. A amostra foi composta por 14 treinadores de seleÇÕes brasileiras: 5 do atletismo e 9 da nataÇÃo. A escolha dos treinadores dessas modalidades se justifica, pois, esses desportos sÃo os maiores medalhistas em Jogos ParalÍmpicos (JP). Dos 14 entrevistados, 12 participaram dos JP - Rio 2016, com idade entre 28 a 54 anos e tempo de atuaÇÃo no desporto paralÍmpico entre 1 a 31 anos. Quanto aos resultados nos JP Rio 2016, 8 conquistaram medalhas, sendo 8 de ouro, 21 de prata e 2 de bronze. Respondendo aos objetivos do estudo em relaÇÃo ao histÓrico de formaÇÃo inicial em EF, 5 treinadores sÃo licenciados formados antes de 1987, 8 apÓs 1987 e 1 bacharel. Ainda nessa perspectiva, 1 treinador destacou a importÂncia da disciplina curricular: EducaÇÃo FÍsica Adaptada e os estÁgios supervisionados; 2 apontaram que a formaÇÃo inicial foi significativa e 11 relataram que a mesma foi irrelevante ou genÉrica quanto ao desporto paralÍmpico. Referente À formaÇÃo continuada, havia 12 treinadores pÓs-graduados: 10 em subÁreas relacionadas ao desporto convencional, sendo, 4 em treinamento desportivo, 4 em fisiologia do exercÍcio, 2 em atividades aquÁticas e 2 em subÁreas relacionadas com deficiÊncias. No tocante Às motivaÇÕes para ingresso no desporto paralÍmpico, as mesmas foram as seguintes: convÍvio com familiares com deficiÊncias; primeira opÇÃo de escolha profissional; busca de conhecimentos para oferecer treinamento adequado ao atleta com deficiÊncia e promoÇÃo do desporto paralÍmpico por meio de projetos institucionalizados. ConcluÍmos que a formaÇÃo inicial em EF foi precÁria para 12 participantes, refletindo ausÊncia de um modelo estruturado do conhecimento profissional para atuaÇÃo no desporto paralÍmpico. Apenas quatro treinadores foram motivados por interesses pessoais para trabalhar com o desporto paralÍmpico, e os demais ingressaram motivados por circunstÂncias favorÁveis como convite, desafio e descontentamento com o desporto convencional, revelando que a maioria ingressou ocasionalmente. Neste sentido, sugerimos a valorizaÇÃo do plano de carreira do treinador desportivo com a criaÇÃo de uma legislaÇÃo especÍfica para regulamentar o mercado de trabalho; critÉrios para o ingresso no desporto paralÍmpico atravÉs de certificaÇÕes teÓrico-cientÍficas, preferencialmente em cursos superiores ou instituiÇÕes equivalentes; aquisiÇÃo de conhecimentos prÁticos, tÉcnicos e cientÍficos; desempenho enquanto treinador desportivo na modalidade e concurso pÚblico. Ressaltamos que a formaÇÃo inicial em EF quanto ao desporto paralÍmpico, estÁ em processo de consolidaÇÃo, refletindo a ocasionalidade de ingresso nesse campo de atuaÇÃo profissional.

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