Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

O ESTUDO DA LINGUÍSTICA E SUAS DIVERGÊNCIAS.

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O papel do professor nesse processo de aprendizagem é de suma importância, se faz necessário que o mesmo tenha certo domínio sobre a temática para que consiga de forma mais dinâmica, desmitificar esse tipo de raciocínio, demonstrando que a fala apesar de aceitar variações a escrita não as permitem e que não existem usos linguisticamente mais certos de que outros, mas explicando a necessidade de seu uso em algumas situações. Tendo como objetivo geral identificar/estudar as problemáticas enfrentadas por professores e alunos no processo de ensino-aprendizagem da linguística gramatical e suas implicações nas interações sociais; E no campo específico investigar os diferentes conceitos de gramática nos estudos linguísticos; E formas de ensino-aprendizagem da Linguística aplicada, em foco a gramática e propor uma didática mais eficiente. A Linguística Aplicada (LA) vem sendo cada vez mais discutida e estudada em vista do seu crescimento gradativo fazendo-se presente a sua importância nos meios comunicativos. Diante desse pressuposto, a proposta do projeto na apresentação do Encontro Nacional das Licenciaturas para atuação na área de linguística do Instituto Federal de Alagoas baseia-se na articulação conceitual entre língua, sujeito, texto e suas concepções, como representação do pensamento, estrutura e atividade de interação. Primeiro, a gramática internalizada é tipo de gramática corresponde ao saber intuitivo que todo falante tem de sua própria língua, mesmo sem nunca ter frequentado à escola. É o conhecimento gramatical aprendido e apreendido no convívio familiar e nos primeiros grupos sociais com que a criança tem contato. Esse conhecimento é o bastante para que o falante se comunique em sua comunidade. Segundo, a gramática da norma culta ou gramática normativa é a mais conhecida dentre as gramáticas. É o tipo utilizado para ampliar o conhecimento da gramática apreendido nos usos reais da língua, e fica a escola responsável pelo ensino dela. Esse tipo é o mais preconceituoso, já que passa a ideia de que a língua deve ser utilizada de forma correta, em qualquer situação de fala e escrita, ignorando as variações existentes na língua. O professor deve desmitificar esse tipo de raciocínio, demonstrando que não existem usos linguisticamente mais certos de que outros, mas explicando a necessidade de seu uso em algumas situações. A gramática ensinada em cursinhos, nas escolas ou em qualquer instituição que tem como objetivo o uso desse tipo de linguagem formal é um exemplo de gramática culta. E a Terceira, "Gramática gerativa", "gramática estruturalista", "gramática funcionalista" ou "gramática tradicional" essa concepção de gramática a institui como um sistema de regras direcionadas para o estudo linguístico. Por ter um caráter científico, são usadas para a elaboração investigativa das línguas. No entanto, a gramática como um livro didático se apresenta numa percepção descritiva-normativa da língua, tornando-se ora mais descritiva, ora mais prescritiva. Num livro vários aspectos da língua podem ser considerados, tais qual a escrita, a oralidade, as duas paralelamente; a língua descontextualizada dos seus usos reais ou, o contrário, nas situações sociais de comunicação; a sua variação; a rigidez de algumas de suas regras. O desafio de ensinar gramática sempre fez parte do dia-a-dia de sala de aula do professor de português. Além disso, grande parte tanto de professores quanto de alunos tem dificuldade para compreender o que é gramática. As regras impostas pela gramática têm como objetivo a norma culta e estas não podem ser direcionadas à fala da mesma maneira que à escrita. Assim, a relação linguística restringe-se a um ato racional, não afetado pelo outro sujeito nem pelas circunstâncias em que a interação discursiva, de caráter social, acontece. O texto é apenas uma expressão articulada, organizada de criação lógica e individual, por isso deve seguir normas pré-estabelecidas e convencionais da linguagem. O uso da língua é estudado em situações concretas de interação, percebendo as diferenças de sentido entre uma forma de expressão e outra. Nessa percepção, a língua é reflexo das relações sociais, ou seja, o enunciador constrói o seu discurso levando em consideração as suas necessidades enunciativas concretas. Assim, a metodologia utilizada baseia-se no papel da gramática funcional é o de verificar o modo como a língua está sendo usada em seu dia-a-dia. Ou seja, se aceita aqui o fato de que a língua é dinâmica e está sujeita a variações. Para os que seguem essa linha o importante é a interação verbal, tendo em vista que é através dela que se conhece a relação interacional entre os indivíduos, fazendo com que fica estabelecida a comunicação entre eles. Para isso, ele escolhe formas a fim de que seu discurso retrate um dado contexto e seja adequado a ele, considera o seu interlocutor na construção de seu discurso e, assim, atinja a objetivo pretendido: a compreensão. Para ficar mais claro, entende-se que a gramática universal é aquela comum a todos os falantes da língua materna, por exemplo, no Brasil toda a população fala a Língua Portuguesa. A gramática particular é o uso da língua. Logo, a gramática funcional trabalha com a perspectiva da emissão/recepção, isto é, o usuário tem a intenção de emitir a mensagem de tal maneira que o ouvinte consiga entendê-la, decodificá-la e interpretá-la de acordo com a situação discursiva. Sendo assim, é imprescindível estudar os diferentes conceitos de gramática nos estudos linguísticos para alcançar o objetivo maior deste projeto, o qual pretende identificar/estudar as problemáticas enfrentadas por professores e alunos no processo de ensino-aprendizagem da linguística gramatical e suas implicações nas interações sociais a fim de propor ações mais eficientes para o ensino-aprendizagem. Palavras-chave: Escrita, Fala, Gramática e Língua; Referências ANTUNES, Irandé Costa. Muito além da gramática: Por um ensino sem pedras no caminho. 1ª Edição. Belo Horizonte: Ed. Parábola, 2007. CHOMSKY, N. Linguagem e Pensamento. Petrópolis: Vozes limitadas, 1992. POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas, SP: ALB: Marcado das Letras, 1997. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

O ESTUDO DA LÍNGUISTICA E SUAS DIVERGÊNCIAS. Juliana Araújo Silva de Oliveira jullybick@hotmail.com Instituto Federal de Alagoas - IFAL Eixo Temático: Educação, Linguagens, Tecnologias e Valores. É fundamental distinguir as correntes essenciais para o estudo de linguística: normativa, funcional, descritiva e gerativa. Enquanto algumas estão voltadas principalmente para o estudo da língua em si; outras têm o papel de verificar o modo como a língua está sendo usada em seu dia-a-dia, aceitando-se o fato de que a língua é dinâmica e está sujeita a variações. A gramática na escola é considerada o terror da grande maioria dos alunos. O papel do professor nesse processo de aprendizagem é de suma importância, se faz necessário que o mesmo tenha certo domínio sobre a temática para que consiga de forma mais dinâmica, desmitificar esse tipo de raciocínio, demonstrando que a fala apesar de aceitar variações a escrita não as permitem e que não existem usos linguisticamente mais certos de que outros, mas explicando a necessidade de seu uso em algumas situações. Tendo como objetivo geral identificar/estudar as problemáticas enfrentadas por professores e alunos no processo de ensino-aprendizagem da linguística gramatical e suas implicações nas interações sociais; E no campo específico investigar os diferentes conceitos de gramática nos estudos linguísticos; E formas de ensino-aprendizagem da Linguística aplicada, em foco a gramática e propor uma didática mais eficiente. A Linguística Aplicada (LA) vem sendo cada vez mais discutida e estudada em vista do seu crescimento gradativo fazendo-se presente a sua importância nos meios comunicativos. Diante desse pressuposto, a proposta do projeto na apresentação do Encontro Nacional das Licenciaturas para atuação na área de linguística do Instituto Federal de Alagoas baseia-se na articulação conceitual entre língua, sujeito, texto e suas concepções, como representação do pensamento, estrutura e atividade de interação. Primeiro, a gramática internalizada é tipo de gramática corresponde ao saber intuitivo que todo falante tem de sua própria língua, mesmo sem nunca ter frequentado à escola. É o conhecimento gramatical aprendido e apreendido no convívio familiar e nos primeiros grupos sociais com que a criança tem contato. Esse conhecimento é o bastante para que o falante se comunique em sua comunidade. Segundo, a gramática da norma culta ou gramática normativa é a mais conhecida dentre as gramáticas. 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