Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

A MÚSICA COMO POTENCIALIDADE PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA

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Como Lana Cavalcanti (2010) denuncia, os professores de Geografia enfrentam, em sala, o dificultoso desafio de tornar a geografia mais atrativa aos alunos. Ainda para a autora a geografia trata de assuntos ligados intimamente ao cotidiano das pessoas, do meio ambiente, à sociedade, da produção do espaço, entretanto o jovem ainda se distancia dessa ciência, e por isso deve se tentar aproximá-lo da Geografia. Para tal foi necessário se utilizar de um recurso comum no cotidiano dos jovens, a música, para inseri-la no contexto da escola, e dos saberes geográficos A inserção da música no meio social por si já revela a potencialidade que esta forma de linguagem pode assumir nas aproximações entre ensino e geografia (BRUM & SILVA, 2015). Além de ser um elemento presente no cotidiano, a música foi escolhida por, de acordo com Tokuhama-Espinosa (2010) ser necessário mudar o "nível" da aula, em relação ao foco e a motivação em sala de aula por parte dos alunos. Isto é, os alunos têm períodos de atenção que tem tendência a fenecer se o professor permanecer numa mesma atividade, ou dinâmica durante toda a aula. Portanto, o objetivo foi desenvolver possibilidades metodológicas no ensino de geografia como forma de aprimorar o processo de ensino-aprendizagem a partir de um recurso comum no cotidiano dos alunos, a música, na perspectiva de uma construção dialógica e reflexiva do conhecimento, que se destaca pela amplitude de possibilidades, tanto no que se refere a sua execução quanto nos processos avaliativos. A metodologia foi dividida em duas etapas: as reuniões semanais com supervisores, professores e bolsistas do PIBID para se discutir as práticas e ações em sala; e a pesquisa e escolha de músicas alinhadas ao conteúdo a ser estudado em sala. Desta forma, a música seria um complemento à discussão teórica em sala. Os critérios para a escolha das músicas se baseavam tão somente nas suas letras, distanciando-se da função pedagógica do humor da paródia, objetivando utilizar as letras das músicas para ensejar uma postura crítico-reflexiva diante delas, fazendo relação destas com o conteúdo geográfico. Os métodos avaliativos se mostraram flexíveis, uma vez que, cada turma pode necessitar de um enfoque específico: seminários, debates, textos dissertativos . Os métodos avaliativos podem ser modificados para que melhor se adeque ao perfil da turma, do professor e do conteúdo, dessa forma, essa etapa do processo de ensino aprendizagem otimizado. O projeto atuou em duas turmas de 2° ano do ensino médio integrado ao ensino técnico de eventos e de agrimensura, onde se demonstrava dois perfis diferentes de relação interpessoal entre os alunos com o professor e entre eles mesmos. Nestas turmas, o projeto teve seu aspecto avaliativo adaptado levando em conta: a melhor forma de obter o feedback do aprendizado do aluno em geografia, compreendendo sua potencialidade; tentando melhorar problemáticas relacionais em sala que pudessem afetar o processo de ensino aprendizagem. Durante o período de atuação do projeto procurou-se fazer a autocrítica das suas limitações, relacionadas à dificuldade de encontrar músicas que pudessem ser pareadas com conteúdos geográficos específicos (em geral ligados à geográfica física). Desta forma, a música como metodologia de ensino em geografia deve ser entendida como complementar a aula expositiva, sendo mais um "nível" que o professor possa explorar em sala, para que os alunos não dispersem e possam ser sujeitos reflexivos em. A complementaridade a aula expositiva não a torna uma metodologia tradicional, visto que o modo do processo de ensino aprendizado é concebido difere da tradicionalista. Busca-se, então, compartilhar as experiências pedagógicas desse projeto em relação à geografia a fim de demonstrar como atua a música no processo de ensino-aprendizagem em Geografia, e a importância da construção de perspectivas metodológicas que fujam do tradicionalismo, buscando fugir da postura reprodutivista do aluno para uma postura reflexiva e crítica diante do que se aprende. O projeto se adequa ao perfil do PIBID, que consiste em aproximar os futuros docentes à realidade da educação básica desde o seu período de formação, por se tratar de uma metodologia que foge das dinâmicas usuais em sala de aula utilizando um elemento que faz parte da vivência dos jovens e de fácil acesso ao professor. Palavras-chave: Música; Metodologia; Geografia; PIBID/IFPA Referências BRUM, J. L. S; SILVA, A. O. O lugar da música: a música como potencialidade no ensino de conceitos geográficos. Revista de Ensino de Geografia, Uberlândia, v. 6, n. 10, p. 61-73, jan./jun. 2015. OLIVEIRA, A. U (org). Para Onde Vai o Ensino de Geografia? São Paulo: Contexto, 2010. TAKUHOMA-ESPINOSA, T. The new Science of Teaching and Learning: using the best of Mind, Brain, and Education Science in the classroom. Columbia (EUA), Teachers College Press, 2010. "
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Como Lana Cavalcanti (2010) denuncia, os professores de Geografia enfrentam, em sala, o dificultoso desafio de tornar a geografia mais atrativa aos alunos. Ainda para a autora a geografia trata de assuntos ligados intimamente ao cotidiano das pessoas, do meio ambiente, à sociedade, da produção do espaço, entretanto o jovem ainda se distancia dessa ciência, e por isso deve se tentar aproximá-lo da Geografia. Para tal foi necessário se utilizar de um recurso comum no cotidiano dos jovens, a música, para inseri-la no contexto da escola, e dos saberes geográficos A inserção da música no meio social por si já revela a potencialidade que esta forma de linguagem pode assumir nas aproximações entre ensino e geografia (BRUM & SILVA, 2015). Além de ser um elemento presente no cotidiano, a música foi escolhida por, de acordo com Tokuhama-Espinosa (2010) ser necessário mudar o "nível" da aula, em relação ao foco e a motivação em sala de aula por parte dos alunos. 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Nestas turmas, o projeto teve seu aspecto avaliativo adaptado levando em conta: a melhor forma de obter o feedback do aprendizado do aluno em geografia, compreendendo sua potencialidade; tentando melhorar problemáticas relacionais em sala que pudessem afetar o processo de ensino aprendizagem. Durante o período de atuação do projeto procurou-se fazer a autocrítica das suas limitações, relacionadas à dificuldade de encontrar músicas que pudessem ser pareadas com conteúdos geográficos específicos (em geral ligados à geográfica física). Desta forma, a música como metodologia de ensino em geografia deve ser entendida como complementar a aula expositiva, sendo mais um "nível" que o professor possa explorar em sala, para que os alunos não dispersem e possam ser sujeitos reflexivos em. A complementaridade a aula expositiva não a torna uma metodologia tradicional, visto que o modo do processo de ensino aprendizado é concebido difere da tradicionalista. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

A música como potencialidade pedagógica para o ensino de geografia Israel Esteban Muñoz da Costa/ israel.geografia16@bol.com.br/ IFPA campus Belém Lucas Bussi Ferreira do Sacramento/ IFPA campus Belém Tiago Veloso dos Santos/ IFPA campus Belém Eixo Temático: Processos de Ensino e Aprendizagem Resumo "A música como potencialidade pedagógica para o ensino de geografia" foi um projeto de intervenção no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), realizado no Ensino Integrado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), que teve sua atuação compreendida durante o ano letivo de 2017 em duas turmas de 2° de ensino médio integrado. O projeto foi concebido como metodologia de ensino a partir da necessidade de dinamizar o processo de ensino-aprendizagem tradicional, isto é, baseado na reprodução de informações sem a execução de reflexão acerca do que se aprende. Como Lana Cavalcanti (2010) denuncia, os professores de Geografia enfrentam, em sala, o dificultoso desafio de tornar a geografia mais atrativa aos alunos. Ainda para a autora a geografia trata de assuntos ligados intimamente ao cotidiano das pessoas, do meio ambiente, à sociedade, da produção do espaço, entretanto o jovem ainda se distancia dessa ciência, e por isso deve se tentar aproximá-lo da Geografia. Para tal foi necessário se utilizar de um recurso comum no cotidiano dos jovens, a música, para inseri-la no contexto da escola, e dos saberes geográficos A inserção da música no meio social por si já revela a potencialidade que esta forma de linguagem pode assumir nas aproximações entre ensino e geografia (BRUM & SILVA, 2015). Além de ser um elemento presente no cotidiano, a música foi escolhida por, de acordo com Tokuhama-Espinosa (2010) ser necessário mudar o "nível" da aula, em relação ao foco e a motivação em sala de aula por parte dos alunos. Isto é, os alunos têm períodos de atenção que tem tendência a fenecer se o professor permanecer numa mesma atividade, ou dinâmica durante toda a aula. Portanto, o objetivo foi desenvolver possibilidades metodológicas no ensino de geografia como forma de aprimorar o processo de ensino-aprendizagem a partir de um recurso comum no cotidiano dos alunos, a música, na perspectiva de uma construção dialógica e reflexiva do conhecimento, que se destaca pela amplitude de possibilidades, tanto no que se refere a sua execução quanto nos processos avaliativos. A metodologia foi dividida em duas etapas: as reuniões semanais com supervisores, professores e bolsistas do PIBID para se discutir as práticas e ações em sala; e a pesquisa e escolha de músicas alinhadas ao conteúdo a ser estudado em sala. Desta forma, a música seria um complemento à discussão teórica em sala. 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