Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

REAPROVEITAMENTO DO ÓLEO RESIDUAL DE FRITURA: O POTENCIAL DO REUSO EM NATAL/RN PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL

Palavra-chaves: MEIO AMBIENTE, ÓLEO VEGETAL, ÓLEO RESIDUAL, BIODIESEL Comunicação Oral (CO) AT 02 - Riquezas naturais no semiárido: degradação e uso sustentável
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      Análises\tUnidades\tÓleo de soja\tÓleo residual\tBiodiesel\r\n
      pH\t-\t6,00\t5,00\t5,95\r\n
      Densidade\tg/mL\t0,917\t0,9175\t0,8835\r\n
      Turbidez\tNTU\t0,905\t1,825\t1,73\r\n
      Condutividade\tµS/cm\t0,1395\t0,2765\t0,2345\r\n
      Fonte: Elaborado pelo autor (2017)\r\n
      Verificou-se que o biodiesel apresenta um pH mais elevado, e que a densidade dos óleos em relação ao biodiesel, para os parâmetros da norma 42 ANP, apresentam valores satisfatórios. O valor de turbidez do biodiesel diminui em relação à turbidez de seu óleo oriundo e há um aumento de condutividade elétrica relacionado com o aumento de turbidez. Quanto a cromatografia gasosa, o biodiesel foi identificado com alto potencial de conversão, sendo de 100%. O ácido graxo com o maior percentual presente no óleo que gerou o biodiesel foi o ácido linoleico (C18:2), o segundo foi o ácido oleico (C18:1), resultados satisfatórios de acordo com Silva (2011). Considerações finais: Durante as análises foi possível observar, na etapa de lavagem (purificação) do biodiesel, uma redução do tempo devido a aplicação do ácido sulfúrico. Com isso o biodiesel atingiu o pH satisfatório e com uma menor utilização de água destilada para a lavagem. O biodiesel mostrou resultados satisfatórios, obtendo um alto rendimento de conversão do óleo em biodiesel, atingindo um percentual acima de 99,99%. Com isso, a produção de biodiesel oriundo dos óleos de residuais provenientes de fritura de alimentos favorece às questões ambientais, motivando a reutilização de resíduos, como também disseminação de energias renováveis e biodegradáveis.
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

Introdução: A lei publicada no DOU em 24/03/16 estabelece em 10% o mínimo obrigatório de adição de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final (B10), em até trinta e seis meses após a data de promulgação da Lei. Recentemente, houve o 60º leilão da ANP, onde foram arrematados 928,138 milhões de litros de biodiesel. Assim, a UBRABRIO (2017) relatando as perspectivas futuras do biodiesel, destaca o óleo de fritura como potencial matéria-prima para a produção desta energia, visando reutilização e atendendo ainda aos objetivos de minimização dos impactos ambientais, tão debatidos em relação à queima de combustíveis fósseis. Objetivos: Os óleos são indispensáveis para a espécie humana, sendo a maioria deles utilizada em processos industriais e na alimentação humana e animal. Em função disso, o consumo de óleos tem aumentado no mundo todo e sem reuso para esses descartes. O objetivo deste trabalho é mostrar que é possível produzir o biodiesel, a partir do óleo de fritura dando um alto grau de conversão, amenizando, assim, os impactos ambientais causados pela queima unicamente do diesel fóssil nos automóveis de maior porte (ABIOVE, 2018). Metodologia: Para produção do biodiesel metílico, aquece-se o óleo - adquirido na cozinha industrial do rancho do Grupamento de Apoio de Natal (GAP-NT) da Força Aérea Brasileira (FAB) - a 55ºC, pesando-se 1,36 g de hidróxido de sódio (NaOH), adicionando-se 60 ml de álcool metílico. Mantendo-se a mistura sob agitação magnética por 20 minutos a 55ºC. Em seguida, este é purificado com água destilada a 90°C e ácido sulfúrico para remoção de impurezas do éster. Deve-se fazer a leitura do pH de saída lavagem até que esta obtenha pH=7,0. O óleo e o biodiesel devem ser armazenados em frascos âmbar e submetidos aos processos de análises físico-químicas: pH, densidade(g/ml), condutividade elétrica (us/cm a 25°C) e turbidez (NTU). Em seguida, as amostras são enviadas para análise cromatográfica em equipamento GC 2010 plus (UFRN), no laboratório de Biodiesel do Departamento de Engenharia Química para avaliação da conversão do óleo em éster. Resultados e discussões: A tabela 1 abaixo mostra os resultados obtidos: Análises Unidades Óleo de soja Óleo residual Biodiesel pH - 6,00 5,00 5,95 Densidade g/mL 0,917 0,9175 0,8835 Turbidez NTU 0,905 1,825 1,73 Condutividade µS/cm 0,1395 0,2765 0,2345 Fonte: Elaborado pelo autor (2017) Verificou-se que o biodiesel apresenta um pH mais elevado, e que a densidade dos óleos em relação ao biodiesel, para os parâmetros da norma 42 ANP, apresentam valores satisfatórios. O valor de turbidez do biodiesel diminui em relação à turbidez de seu óleo oriundo e há um aumento de condutividade elétrica relacionado com o aumento de turbidez. Quanto a cromatografia gasosa, o biodiesel foi identificado com alto potencial de conversão, sendo de 100%. O ácido graxo com o maior percentual presente no óleo que gerou o biodiesel foi o ácido linoleico (C18:2), o segundo foi o ácido oleico (C18:1), resultados satisfatórios de acordo com Silva (2011). Considerações finais: Durante as análises foi possível observar, na etapa de lavagem (purificação) do biodiesel, uma redução do tempo devido a aplicação do ácido sulfúrico. Com isso o biodiesel atingiu o pH satisfatório e com uma menor utilização de água destilada para a lavagem. O biodiesel mostrou resultados satisfatórios, obtendo um alto rendimento de conversão do óleo em biodiesel, atingindo um percentual acima de 99,99%. Com isso, a produção de biodiesel oriundo dos óleos de residuais provenientes de fritura de alimentos favorece às questões ambientais, motivando a reutilização de resíduos, como também disseminação de energias renováveis e biodegradáveis.

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