Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

ESTUDO DE SEMENTES DE MYRACRODRUON URUNDEUVA FR. ALL. ARMAZENADAS EM DIFERENTES EMBALAGENS

Palavra-chaves: AROEIRA, CAATINGA, ACONDICIONAMENTO, VIGOR Pôster (PO) AT 03 - Riquezas naturais do semiárido: preservação e conservação
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

A aroeira (Myracrodruon urundeuva Fr. All.) pertence à família Anacardiaceae, nativa do Brasil e com distribuição nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro Oeste (CARMELO-GUERREIRO E PAOLLI, 1999). É considerada uma planta com alto valor terapêutico, possuindo propriedades anti-inflamatórias, anti-histamínicas e analgésicas (GOES et al., 2005 APUD GUEDES et al., 2012). Assim, é de grande importância estudos sobre o armazenamento e qualidade fisiológica de suas sementes, uma vez que poderão auxiliar na manutenção da viabilidade e do vigor das mesmas contribuindo para a produção de mudas e a inserção destas em áreas degradadas. O principal objetivo do armazenamento é controlar a velocidade de deterioração, pois a qualidade da semente pode ser mantida com o mínimo de deterioração possível, através de técnica adequada (VIEIRA et al., 2001). Nesse sentido, o objetivo da pesquisa é avaliar a manutenção da viabilidade de sementes de M. urundeuva, acondicionadas em diferentes tipos de embalagens e armazenadas em diferentes ambientes. O experimento foi conduzido no Laboratório de Ecologia e Botânica do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, campus de Sumé-PB. Assim, quando as sementes atingiram o ponto de maturidade fisiológica foram colhidas de uma população natural em área de Caatinga situada no município de Sumé – PB e conduzidas para o laboratório. Para avaliação da qualidade fisiológica das sementes, estas foram acondicionadas em diferentes embalagens (saco de papel e garrafas pet) e armazenadas nos ambientes de laboratório (sem controle da temperatura e umidade relativa do ar) e freezer (condições controladas da temperatura e umidade), por um período de quatro meses. Inicialmente e a cada mês de armazenamento, as sementes foram submetidas às seguintes análises: emergência, comprimento de plântulas e massa seca. Para realização da análise estatística dos dados, foi utilizado o programa de análises estatísticas SISVAR®. De acordo com os dados obtidos, verificou-se que, no período inicial de armazenamento, as sementes de M. urundeuva apresentaram um percentual de emergência em torno de 64%, o qual reduziu em todos os ambientes e embalagens ao longo do armazenamento, sendo a redução mais drástica no ambiente de laboratório e acondicionada em embalagens de papel, no qual se verificou um percentual de emergência aos 120 dias de armazenamento de 40%. Já no freezer a embalagem que proporcionou os melhores foi à embalagem plástica com valores de 56%. Em relação ao comprimento de plântulas, observa-se que em ambiente sob condições não controladas houve pequenas reduções mostrando-se mais vigorosas em ambas as embalagens. Entretanto, na condição controlada a perda de vigor foi mais significativa e drástica. Diante desses resultados constata-se que sob condições de freezer a deterioração das sementes foi muito drástica, devido ao fato de ocorrer oscilações na umidade. Em relação à massa seca de plântulas, verifica-se que os ambientes e embalagens também influenciaram na redução dos valores ao longo do armazenamento. A redução foi mais acentuada quando as sementes estavam acondicionadas em embalagem de papel nos dois ambientes estudados, verificando que as oscilações das condições climáticas nessas condições de acondicionamento foram cruciais para a perda do vigor das sementes. Dessa forma, conclui-se que o acondicionamento em papel ou plástico e manutenção em freezer é uma condição adequada para o armazenamento de sementes de M. urundeuva, por um período de 120 dias; estas também podem ser conservadas embaladas de plástico, em condições não controladas.

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