Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

DIVERSIDADE DE LIQUENS EM UM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA DE TAMANDARÉ, PERNAMBUCO

Palavra-chaves: RIQUEZA DE LIQUENS, LIQUENOBIOTA, NORDESTE BRASILEIRO Comunicação Oral (CO) AT 03 - Riquezas naturais do semiárido: preservação e conservação
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

Resumo: Introdução: Liquens formam uma associação simbiótica obrigatória entre um fungo e uma alga verde ou cianobactéria. Nesta simbiose diversos metabólitos secundários são produzidos, alguns com ação antibacteriana e fungicida. São importantes biomonitores e bioindicadores de qualidade ambiental e continuidade ecológica. Amplamente distribuídos em todo globo terrestres e principalmente nos trópicos os liquens são encontrados nos diversos biomas inclusive na Mata Atlântica. Este bioma possui área original de 1.103.961 km2, porém, até 2002, já apresentava 834.875 km2 de sua área desmatada, representando a perda de 75% de sua cobertura vegetal, assim como de inúmeras espécies, inclusive endêmicas, muitas provavelmente ainda não conhecidas. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento das espécies de liquens crostosos na Reserva Biológica de Saltinho (REBIO Saltinho) afim de contribuir para a ampliação do conhecimento sobre os liquens no referido bioma. A REBIO Saltinho é um fragmento de Mata Atlântica criado através do decreto nº 88.744 de 21 de setembro de 1983, e está situado ao sul do Estado de Pernambuco, no município de Tamandaré, S 8º43'57.16"O 35º10'26.62" a 114 km de distância do Recife. Apresenta área de 538 ha, sendo mais uma importante área de preservação da biodiversidade deste bioma. Metodologia: Foram realizadas duas coletas de liquens crostosos durante os anos de 2013 e 2014. Os talos liquênicos foram retirados dos hospedeiros usando-se faca e martelo, acondicionadas em sacos de papel, sempre realizando anotações pertinentes e posteriormente levadas ao laboratório no Departamento de Micologia da UFPE, onde foram prensadas em temperatura ambiente por uma semana. Após a secagem, foram coladas em papel cartão de 14 × 09 cm para confecção da exsicata, registrando-se local e data de coleta, coletor e número, em seguida, as amostras foram colocadas em freezer à -20ºC por sete dias, para eliminar insetos e posterior estudo taxonômico. Resultados e Discussão: Foram registradas 69 espécies de liquens distribuídos em 3 classes (Arthoniomycetes, Dothideomycetes e Lecanoromycetes), 8 ordens (Arthoniales, Lecanorales, Monoblastiales, Ostropales, Pleosporales, Pyrenulales, Teloschistales, Trypetheliales), 11 famílias (Arthoniaceae, Graphidaceae, Letrouitiaceae, Malmideaceae, Monoblastiaceae, Mycoporaceae, Porinaceae, Pyrenulaceae, Ramalinaceae, Roccellaceae, Trypetheliaceae) e 29 gêneros. Sendo Pyrenula (11), Malmidea (7), Ocellularia (6) e Phaeographis (6) os mais ricos em número de espécies. Pyrenula tem sido amplamente registrada nos trópicos, principalmente em áreas de Caatinga e Mata Atlântica, com elevado número de espécies, inclusive com inúmeras espécies novas para a ciência no Brasil. Malmidea é bem diversificado na Mata Atlântica. Sua morfologia variada, com apotécios coloridos e com estruturas peculiares atraem a atenção do Liquenólogo. Ocellularia e Phaeographis também são bem registradas nos dois biomas citados. Entretanto existe uma variação quanto as espécies. Ocellularia em áreas de Mata Atlântica apresenta na maioria dos casos ascomas apotecióides com coloração vaiando do verde claro à escuro e em Phaeographis espécies com lirelas com disco vermelho (Phaeographis haematites (Fée) Müll. Arg. Considerações finais: A continuidade dos estudos de levantamentos sobre liquens em fragmentos de Mata Atlântica consolida dados sobre a biodiversidade desses organismos e ajudam a planejar políticas de conservação. Agradecimentos: Ao CNPq, CAPES pelo auxílio financeiro.

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