Este artigo põe em pauta um assunto de extrema relevância no contexto educacional atual, principalmente após uma década de reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais, pela Lei 10.436 de 22 de abril de 2002, regulamentada pelo Decreto 5626 de 22 de dezembro de 2005. Este, ao regulamentar a referida lei, determinou a obrigatoriedade da disciplina de Libras nos cursos de formação de professores. A Educação Inclusiva tem sido um dos temas mais discutidos na área educacional na atualidade, entretanto, apenas “discutir” educação nesse processo de inclusão nada tem contribuído para a prática e as dificuldades encontradas pelos professores, nas salas de ensino formal no país (BRASIL, 2006). O presente artigo intitulado “VIDA ACADÊMICA DOS SURDOS – IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DA LIBRAS PARA OUVINTES”, apresentará alguns desafios encontrados por estudantes surdos na Cidade de Campina Grande – PB, bem como alguns depoimentos relatando a importância do ouvinte ter o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais, para auxiliar os surdos em sua jornada acadêmica. Os resultados descrevem o desafio da adaptação dos sujeitos surdos a um universo majoritariamente ouvinte, as dificuldades de transitar entre a língua de sinais e a língua portuguesa, a necessidade de sempre ter um referencial para lhe apoiar, além da importância da reorganização das estratégias do professor ou interprete.