Durante alguns anos vários autores utilizaram o termo Língua de Sinais Brasileira, enquanto outros utilizaram Língua Brasileira de Sinais. Com o passar dos anos, alguns modificaram sua opinião sobre esse termo, contudo ainda se percebe uma oscilação entre os dois termos mencionados. A partir desse problema, este artigo pretende discutir o histórico do uso do termo Libras por pesquisadores que são considerados referência nacional nos estudos surdos, e analisar qual o termo que o texto da lei utiliza. Ao todo foram escolhidos quatro autores, sendo eles: Quadros, Capovilla, Perlin e Stumpf. Desse modo, selecionamos através de seus currículos lattes algumas obras entre 1990 e 2010. Realizamos nelas uma leitura scanning, procurando identificar quais termos eram utilizados, separando essa informação por ano. Por conseguinte, concluímos que todos os autores modificaram a sua opinião sobre o uso do termo, entretanto somente um deles defendeu o seu ponto de vista. Assim, através de nossa análise, percebemos que o termo Língua de Sinais Brasileira, Libras, é o mais adequado para se referir à língua utilizada pelas comunidades surdas de nosso país.