A Constituição Federal em seu art. 205 determina que a educação no Brasil deve garantir o pleno desenvolvimento da pessoa. Do mesmo modo, no inciso I do art. 206, a Carta Magna determina a igualdade de condições de acesso e permanência na escola. No entanto, a aplicabilidade desses direitos quando se trata, principalmente, da educação oferecida na rede pública de ensino, permanece distante de sua eficácia, agravando-se em relação ao aluno com deficiência. Observa-se em muitas instituições de ensino que a garantia ao acesso tem se limitado ao oferecimento da vaga sem condições reais ao pleno desenvolvimento da pessoa com deficiência, resultando no que denominamos de “fracasso escolar”. Os motivos elencados para esta disparidade vão desde a falta de qualificação para lidar com a pessoa com deficiência à quantidade de alunos presentes em uma mesma turma. Contudo, percebe-se que o aluno deficiente permanece herdando as agruras de uma escola exclusivista que ainda precisa rever seus conceitos e desenvolver de forma mais ampla metodologias, instrumentos e ambientes de ensino que possibilitem que este público se desenvolva. O presente trabalho é o relato de uma experiência de alfabetização e letramento que vem sendo desenvolvida com um aluno diagnosticado com Síndrome de Williams-Beuren em uma turma de AEE do município de Camalaú-PB, e busca responder ao seguinte questionamento: que metodologias podem ser utilizadas durante o processo de alfabetização e letramento de um aluno com SWB? Desse modo, Objetivamos contribuir com outras pesquisas que se voltam à inclusão da pessoa com deficiência.