O processo de comunicação dos sujeitos, normalmente, ocorre por meio da
linguagem verbal dependendo da audição. Quando se trata de criança surda este paradigma é
quebrado. Portanto propôs-se a realização deste estudo abordando algumas situações
vivenciadas no cotidiano da criança surda filha de pais ouvintes. A pesquisa objetiva-se na
análise sobre o impacto do diagnóstico da surdez e o processo de aceitação da família.
Verifica-se a língua materna da criança surda considerando que seu primeiro contado deu-se
com usuários da língua oral, seus pais. Salienta-se a importância do envolvimento familiar
nesse processo e o quanto essa interação e relação interferem no desenvolvimento emocional
e sociointeracional da criança surda. Pôde-se analisar o compartilhamento entre família e
escola na formação dessa criança e o uso da língua de sinais como forma de comunicação da
mesma. Este estudo foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica qualitativa, tendo
como base a teoria de vários autores que se empenharam em estudar o processo de
desenvolvimento cognitivo e de aquisição da linguagem de crianças surdas. Por meio desta
pesquisa, pretende-se contribuir com aqueles que buscam esses conhecimentos, com o
objetivo de auxiliar e/ou direcionar familiares ouvintes que se deparam com diagnóstico da
surdez de seu filho.