Este artigo é resultado de uma revisão de literatura que buscou compreender a importância da formação do professor no processo de organização das adaptações curriculares da escola que se pretende inclusiva no contexto da educação brasileira. Para tanto, buscou-se as orientações do Ministério da Educação e Cultura e as Diretrizes Curriculares com um recorte na adaptação curricular com vista ao atendimento de uma clientela que apresenta Necessidades Educacionais Especiais. Nesse processo destacou-se a importância de redefinir o papel do professor para a efetiva organização das adaptações curriculares. Com o intuito de subsidiar a discussão ora almejada foi utilizada uma pesquisa com base na análise dos principais documentos norteadores dessa proposta, concomitantemente, a uma revisão bibliográfica necessária ao fomento do conhecimento sobre a educação inclusiva. Nas conclusões evidencia-se que o professor com uma postura consciente, ou seja, autônoma, deve abandonar práticas bancárias de educação, pensar e agir com uma epistemologia fundamentada no processo de aprendizagem do sujeito, o qual é dinâmico, contínuo, visando significações quanto ao fazer pedagógico com os processos de inclusão em sua formação continuada, objetivando uma educação formadora de cidadãos críticos, reflexivos e autônomos, comprometidos com a sociedade de seu tempo.