Artigo Anais COPRECIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2594-7885

TINHORÃO E SUAS “LIÇÕES”: REPRESENTAÇÕES SOBRE A BOSSA NOVA NO JORNAL DO BRASIL (1961-1962)

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Publicado em 27 de novembro de 2017

Resumo

O presente artigo visa analisar as representações da imprensa construídas a respeito da bossa nova por meio da coluna musical – criada em 1961 no suplemento do Jornal do Brasil – intitulada “Primeiras Lições de Samba,” escrita pelo historiador e pesquisador musical José Ramos Tinhorão. Buscamos problematizar como esse gênero/movimento musical esteve em destaque na chamada imprensa comercial de modo que mesmo ao ser criticado ou por vezes mal aceito pelos críticos jornalistas, suas publicações geravam debates acalorados sobre o universo musical. Vemos o jornal como força ativa na construção simbólica e ideológica do movimento bossa nova, um interesse estratégico o qual se dá de forma a por em pauta e ao mesmo tempo criar novas pautas com o intuito de modelar opiniões construindo representações sobre a música denominada popular. Nesse sentido, por meio das contribuições da Nova História Cultural, discutiremos as representações construídas a respeito da bossa nova na imprensa comercial mediante as contribuições do historiador Roger Chartier. Entendemos a relação entre a bossa nova e a crítica musical no jornal coexistindo em um tempo historicamente construído, fazendo com que ambos os elementos numa relação de interdependência se perpetuem buscando sempre o lugar do hegemônico e da mobilização da opinião pública, mesmo sendo essa relação dada de forma conflituosa como no caso ao pensarmos um autor conhecido por ser um grande crítico da bossa nova. Assim, trazemos a tona um debate o qual busque compreender a relação entre bossa nova e imprensa por meio da crítica do jornalista José Ramos Tinhorão que dentro de uma perspectiva marxista não apenas retratou e explicou o movimento, como também, em dados momentos encorpou e mobilizou conceitos e opiniões a seu respeito, fazendo do universo musical um instrumento de disputas nas relações de poder por meio de representações.

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