Diante da conscientização e do interesse da população a respeito dos poluentes específicos que causam problemas à saúde pública e à qualidade ambiental têm levado os órgãos governamentais a conduzir, nos últimos anos, o estabelecimento de limites rígidos e níveis ambientais aceitáveis desses poluentes estabelecendo concentrações mínimas dos elementos considerados tóxicos pelos órgãos ambientais, associado a multas severas para os infratores, impulsionaram os setores produtivos a investir em tecnologias visando o tratamento e padronização dos seus efluentes e resíduos. O processo de adsorção surge como alternativa eficiente quando comparada aos demais, principalmente pelo fato do método possibilitar a utilização de adsorventes simples e de baixo custo. Além do mais, vários materiais vêm sendo estudados como adsorventes alternativos. Esse processo se destaca por utilizar como biadsorventes subprodutos de atividade industrial no tratamento de águas residuais, podendo contribuir para reduzir substancialmente os níveis de contaminação dos efluentes por hidrocarbonetos derivados de petróleo, óleos e graxas. Além do mais a adsorção tem as vantagens adicionais da aplicabilidade em concentrações muito baixas, a adequação para utilização de lote e processos contínuos, facilidade de operação, pouca geração de lodo, possibilidade de regeneração e reutilização, do adsorvente e do baixo custo. Neste contexto este trabalho tem como objetivo a utilização do resíduo engaço de uva Isabel como material bioadsorvente na remoção de efluentes contaminados por hidrocarbonetos, utilizando como métodos de avaliação a cinética de adsorção e o equilíbrio de adsorção.