O sorgo (Sorghum bicolor L. Moench), originário da África e da Ásia, é o quinto cereal mais cultivado no mundo, precedido apenas pelo trigo, arroz, milho e a cevada. Atualmente, apenas 35 % da produção mundial é destinada ao consumo humano, o restante é destinado, sobretudo, para a alimentação animal. No Brasil a produção de sorgo é destinada quase que exclusivamente pra a alimentação animal, no entanto, a área plantada e a produtividade vem crescendo progressivamente, aumentando a demanda por sementes de boa qualidade para a semeadura. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a composição química de sementes de sorgo (Sorghum bicolor L.) comercializadas para semeadura, em Campina Grande, Paraíba. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Bioquímica e Biotecnologia de Alimentos (UFCG/CES). As sementes foram submetidas à caracterização química, em triplicata, nos seguintes parâmetros: teor de água, pH, resíduos minerais fixo, proteína bruta e determinação de minerais. As sementes de sorgo apresentaram teor de água de 11,73%, massa seca 88,27%, pH 6,63, resíduo mineral fixo 1,46 % e proteína bruta de 11,23 %. Os principais minerais identificados nas sementes foram o fósforo, potássio, magnésio e cálcio, com 566,2, 469,5, 396,3 e 69,8 mg/100g, respectivamente.