MENDONÇA, Larissa Ferreira et al.. Síndrome de burnout em profissionais da área de saúde. Anais VI CONGREFIP... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <http://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/27983>. Acesso em: 22/11/2024 10:28
INTRODUÇÃO: Os primeiros estudos sobre a síndrome de Burnout iniciaram na década de 70 com Freudenberger, quando observou nos voluntários com quem trabalhava, um processo de desgaste no humor e desmotivação. O termo Burnout é de origem inglesa e sugere que algo deixou de funcionar por falta de energia, chegando ao seu limite. Atualmente a Síndrome de Burnout é considerada pelo Ministério da Saúde, um transtorno mental e do comportamento relacionado ao trabalho, que atinge em frequência os profissionais da área de saúde. METODOLOGIA: O presente estudo teve como objetivo compreender a Síndrome de Burnout nos profissionais da área de saúde. Trata-se de uma revisão sistemática de 5 artigos sendo estes publicados nos últimos 5 anos, no idioma português e de acordo com a temática proposta. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Burnout é constituída por três temáticas relacionadas, mas independentes, a exaustão emocional, tida como carência de energia para desempenhar suas funções; despersonalização, quando o profissional passa a tratar os pacientes e colegas de forma distante ou de maneira apática; e a baixa realização profissional, quando remete a diminuição da autoconfiança, insatisfação e infelicidade com o seu trabalho. Os profissionais atingidos podem apresentar sinais e sintomas somáticos, psicológicos e comportamentais, os somáticos podendo ser, doenças cardiovasculares, insônia e dispneia. Humor depressivo, irritabilidade, ansiedade e desinteresse são os sinais e sintomas psicológicos, e no âmbito comportamental são as consultas rápidas, o isolamento social, afastamento familiar e redução do contato visual. O consumo de álcool, drogas ilícitas e antidepressivos pode se tornar frequente. Os profissionais da área de saúde com maior facilidade a desenvolverem a Síndrome de Burnout são aqueles submetidos a uma demanda excessiva de trabalho, baixa remuneração e autoestima, insegurança, dificuldade de ascensão na carreira, sobrecarga de tarefas e exposição ao risco e sofrimento. CONCLUSÃO: Conhecendo os fatores de risco que a síndrome de Burnout oferece, deve existir alguns esforços para minimizar essa realidade, uma vez que compromete a saúde dos trabalhadores e a qualidade dos serviços prestados. Ações como o diagnóstico precoce podem reduzir e evitar a evolução para quadros mais graves da síndrome, como também a necessidade de prevenção.