Artigo Anais IV SINALGE

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-0028

GÊNERO LÍRICO EM SALA DE AULA: UMA LEITURA CRÍTICA DO POEMA LES FLEURS DU MAL

Palavra-chaves: GÊNERO LÍRICO, POESIA CONTEMPORÂNEA, INTERTEXTUALIDADE Comunicação Oral (CO) GT04-GÊNEROS DA LITERATURA EM SALA DE AULA
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Publicado em 27 de abril de 2017

Resumo

O presente artigo propõe construir uma reflexão sobre o gênero lírico em sala de aula por meio da interpretação do poema visual Les Fleurs du Mal, de Avelino Araújo. Buscando entender o poema visual a partir de sua relação intertextual com a obra poética As Flores do Mal, de Charles Baudelaire. A nossa análise se respaldará nas bases teóricas de Julia Kristeva (2005), que aponta a intertextualidade como um aspecto inerente e norteador do discurso poético. A referente perspectiva apresenta a poesia como um espaço múltiplo de apreensão, e tal espaço reverbera, além das citações diretas e indiretas, um diálogo com temas e signos de modo a gerar em cada novo texto um aprofundamento ou reelaboração de sentido. Procuraremos ainda problematizar os aspectos críticos e teóricos do gênero lírico dentro do espaço de implementação da poesia contemporânea brasileira. A poesia contemporânea insinua-se como uma reverberação estética híbrida e heterogênea, que se funda, após os anos 1945, como um prolongamento das tendências inauguradas pela geração crítica e atuante das vanguardas e do modernismo. Nesse contexto, a “procura da poesia” inaugura um debate estético centrado, principalmente, na experiência subjetiva da própria poesia, onde os textos poéticos verberam uma realidade em si, além de apresentar um exímio diálogo com outras manifestações estéticas (artes plásticas, música, cinema, etc.). Tais enviesamentos são repercutidos, por exemplo, na poética contemporânea de Paulo Leminski, Sérgio de Castro Pinto e Arnaldo Antunes e, anteriormente na vanguarda concretista brasileira através da experimentação e da criação de poemas-objetos de Augusto de Campos, José Paulo Paes e Décio Pignatari. Ainda na esteira do contemporâneo, outras vozes poéticas “fundam linhagens”, como a lírica palimpsesta de Adélia Prado, a intersecção visual e verbal das Odes Mínimas de Hilda Hilst e os poemas visuais e digitais de Avelino Araújo. Esse último aspecto da nossa discussão terá respaldo reflexivo no livro Poesia: o lugar do contemporâneo (CYNTRÃO, 2009). A nossa metodologia centrada na intersecção dos discursos é pertinente para o estudo da poesia lírica em sala de aula, pois promove o dinamismo de apreensão do objeto literário colocando o leitor diante das várias possibilidades de compreensão de um tema ou de fatores e espaços locais, figurando o seu caráter universal.

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