Artigo Anais IV SINALGE

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-0028

AS VOZES SOCIAIS QUE EMERGEM DO ROMANCE O TRAVESTI, DE ADELAIDE CARRARO

Palavra-chaves: RELAÇÕES DIALÓGICAS, VOZES SOCIAIS, ADELAIDE CARRARO Comunicação Oral (CO) GT06-AS PRÁTICAS DISCURSIVAS DO COTIDIANO: ENTRE O PODER E A RESISTÊNCIA
"2017-04-27 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 27263
    "edicao_id" => 57
    "trabalho_id" => 533
    "inscrito_id" => 1511
    "titulo" => "AS VOZES SOCIAIS QUE EMERGEM DO ROMANCE O TRAVESTI, DE ADELAIDE CARRARO"
    "resumo" => "Adelaide Carraro destaca-se, na literatura brasileira, por produzir mais de uma dezena de livros e por ter parte de sua obra interditada pelos órgãos oficiais de censura, o que lhe rendeu o epíteto de escritora maldita ou pornográfica. A interdição de parte de sua obra deve-se ao fato de seus romances tratarem de temas que, na maioria das vezes, misturam política e sexo e, devido a isso, acabavam sendo considerados afrontadores da “moral e dos bons costumes”. Mesmo assim, durante as décadas de 1960, 1970 e 1980, os livros da autora tinham um público cativo e, por isso, eram campeões de venda. Uma dessas obras interditadas foi O travesti, romance escrito na década de 1980, em que a escritora trazia à baila a discussão sobre as condições sociais em que estavam mergulhadas as pessoas cuja identidade de gênero se afastava do discurso oficial. Considerando essa premissa, o objetivo deste artigo é analisar o romance O travesti a partir de sua situação de produção a fim de avaliar as vozes sociais (Bakhtin, 2010) – tanto as que se alinham com o discurso hegemônico quanto as que têm uma natureza subversiva – que emergem do cotidiano das personagens, investigando, assim, como essas vozes sociais foram determinantes para imprimirem valores positivos e/ou negativos ao grupo social denominado de travestis. Para realizar essa análise, a pesquisa ancora-se teoricamente nas concepções do Círculo de Bakhtin (1988, 1997, 2003, 2008) sobre linguagem, tais como a concepção dialógica da linguagem e as reflexões atinentes à análise dialógica do discurso. Metodologicamente, a pesquisa situa-se na vertente qualitativa de base sócio-histórica. Por meio dessa análise, ao investigar como essas vozes dialogam entre si, observou-se o valor pejorativo atribuído à condição social vivenciada por travestis e se recuperou alguns posicionamentos acerca do contexto sócio-histórico-cultural de uma época."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT06-AS PRÁTICAS DISCURSIVAS DO COTIDIANO: ENTRE O PODER E A RESISTÊNCIA"
    "palavra_chave" => "RELAÇÕES DIALÓGICAS, VOZES SOCIAIS, ADELAIDE CARRARO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV066_MD1_SA6_ID1511_22032017212224.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:13"
    "updated_at" => "2020-06-10 12:56:11"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "GILVANDO ALVES DE OLIVEIRA"
    "autor_nome_curto" => "GILVANDO ALVES"
    "autor_email" => "gilvandoalves@hotmail.com"
    "autor_ies" => "UFRN"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iv-sinalge"
    "edicao_nome" => "Anais IV SINALGE"
    "edicao_evento" => "IV Simpósio Nacional de Linguagens e Gêneros Textuais"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/sinalge/2017"
    "edicao_logo" => "5e4d8586dda3e_19022020155918.png"
    "edicao_capa" => "5f1880a141ece_22072020150833.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-04-27 00:00:00"
    "publicacao_id" => 35
    "publicacao_nome" => "Anais SINALGE"
    "publicacao_codigo" => "2527-0028"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 27263
    "edicao_id" => 57
    "trabalho_id" => 533
    "inscrito_id" => 1511
    "titulo" => "AS VOZES SOCIAIS QUE EMERGEM DO ROMANCE O TRAVESTI, DE ADELAIDE CARRARO"
    "resumo" => "Adelaide Carraro destaca-se, na literatura brasileira, por produzir mais de uma dezena de livros e por ter parte de sua obra interditada pelos órgãos oficiais de censura, o que lhe rendeu o epíteto de escritora maldita ou pornográfica. A interdição de parte de sua obra deve-se ao fato de seus romances tratarem de temas que, na maioria das vezes, misturam política e sexo e, devido a isso, acabavam sendo considerados afrontadores da “moral e dos bons costumes”. Mesmo assim, durante as décadas de 1960, 1970 e 1980, os livros da autora tinham um público cativo e, por isso, eram campeões de venda. Uma dessas obras interditadas foi O travesti, romance escrito na década de 1980, em que a escritora trazia à baila a discussão sobre as condições sociais em que estavam mergulhadas as pessoas cuja identidade de gênero se afastava do discurso oficial. Considerando essa premissa, o objetivo deste artigo é analisar o romance O travesti a partir de sua situação de produção a fim de avaliar as vozes sociais (Bakhtin, 2010) – tanto as que se alinham com o discurso hegemônico quanto as que têm uma natureza subversiva – que emergem do cotidiano das personagens, investigando, assim, como essas vozes sociais foram determinantes para imprimirem valores positivos e/ou negativos ao grupo social denominado de travestis. Para realizar essa análise, a pesquisa ancora-se teoricamente nas concepções do Círculo de Bakhtin (1988, 1997, 2003, 2008) sobre linguagem, tais como a concepção dialógica da linguagem e as reflexões atinentes à análise dialógica do discurso. Metodologicamente, a pesquisa situa-se na vertente qualitativa de base sócio-histórica. Por meio dessa análise, ao investigar como essas vozes dialogam entre si, observou-se o valor pejorativo atribuído à condição social vivenciada por travestis e se recuperou alguns posicionamentos acerca do contexto sócio-histórico-cultural de uma época."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT06-AS PRÁTICAS DISCURSIVAS DO COTIDIANO: ENTRE O PODER E A RESISTÊNCIA"
    "palavra_chave" => "RELAÇÕES DIALÓGICAS, VOZES SOCIAIS, ADELAIDE CARRARO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV066_MD1_SA6_ID1511_22032017212224.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:13"
    "updated_at" => "2020-06-10 12:56:11"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "GILVANDO ALVES DE OLIVEIRA"
    "autor_nome_curto" => "GILVANDO ALVES"
    "autor_email" => "gilvandoalves@hotmail.com"
    "autor_ies" => "UFRN"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iv-sinalge"
    "edicao_nome" => "Anais IV SINALGE"
    "edicao_evento" => "IV Simpósio Nacional de Linguagens e Gêneros Textuais"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/sinalge/2017"
    "edicao_logo" => "5e4d8586dda3e_19022020155918.png"
    "edicao_capa" => "5f1880a141ece_22072020150833.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-04-27 00:00:00"
    "publicacao_id" => 35
    "publicacao_nome" => "Anais SINALGE"
    "publicacao_codigo" => "2527-0028"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 27 de abril de 2017

Resumo

Adelaide Carraro destaca-se, na literatura brasileira, por produzir mais de uma dezena de livros e por ter parte de sua obra interditada pelos órgãos oficiais de censura, o que lhe rendeu o epíteto de escritora maldita ou pornográfica. A interdição de parte de sua obra deve-se ao fato de seus romances tratarem de temas que, na maioria das vezes, misturam política e sexo e, devido a isso, acabavam sendo considerados afrontadores da “moral e dos bons costumes”. Mesmo assim, durante as décadas de 1960, 1970 e 1980, os livros da autora tinham um público cativo e, por isso, eram campeões de venda. Uma dessas obras interditadas foi O travesti, romance escrito na década de 1980, em que a escritora trazia à baila a discussão sobre as condições sociais em que estavam mergulhadas as pessoas cuja identidade de gênero se afastava do discurso oficial. Considerando essa premissa, o objetivo deste artigo é analisar o romance O travesti a partir de sua situação de produção a fim de avaliar as vozes sociais (Bakhtin, 2010) – tanto as que se alinham com o discurso hegemônico quanto as que têm uma natureza subversiva – que emergem do cotidiano das personagens, investigando, assim, como essas vozes sociais foram determinantes para imprimirem valores positivos e/ou negativos ao grupo social denominado de travestis. Para realizar essa análise, a pesquisa ancora-se teoricamente nas concepções do Círculo de Bakhtin (1988, 1997, 2003, 2008) sobre linguagem, tais como a concepção dialógica da linguagem e as reflexões atinentes à análise dialógica do discurso. Metodologicamente, a pesquisa situa-se na vertente qualitativa de base sócio-histórica. Por meio dessa análise, ao investigar como essas vozes dialogam entre si, observou-se o valor pejorativo atribuído à condição social vivenciada por travestis e se recuperou alguns posicionamentos acerca do contexto sócio-histórico-cultural de uma época.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.