INTRODUÇÃO: O acidente vascular cerebral é uma doença neurológica muito frequente em adultos, sendo uma das maiores causas da morbi-mortalidade no mundo. A incidência do acidente vascular cerebral aumenta consideravelmente a cada década, após os 55 anos, ocupando posição de destaque entre os idosos, onde, para esses indivíduos somam-se todas as mudanças fisiológicas compatíveis com a idade, como por exemplo, como diminuição da força muscular e dos reflexos e dificuldade no equilíbrio corporal. A magnitude da doença, em relação a prevalência e incidência, mostra sua importância epidemiológica no Brasil. Além da elevada taxa de mortalidade, a maioria dos pacientes que sobrevivem apresenta sequelas, que causam a limitação de suas atividades em diversos campos, principalmente os físicos, relacionados à mobilidade. OBJETIVOS: Analisar os principais diagnósticos de enfermagem em idosos com acidente vascular cerebral já referenciados nas produções científicas nacionais. METODOLOGIA: Trata-se de uma reflexão teórica, a partir de artigos científicos nacionais, publicados nos últimos cinco anos, identificados na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando-se os descritores: acidente vascular cerebral; diagnósticos de enfermagem e; idoso. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Observando-se a complexidade clínica apresentada pelos pacientes acometidos por AVC, nota-se a importância de um instrumento que possa guiar a prática profissional da enfermagem. Sendo assim, o processo de enfermagem é o instrumento metodológico que possibilita á equipe identificar, compreender, descrever e explicar como os pacientes respondem aos potenciais problemas de saúde, determinando as ações de enfermagem adequadas às respostas encontradas. Além desse processo de cuidado, muitos outros fatores exercem influência sobre os resultados do tratamento de uma pessoa que sofreu AVC. Esses fatores podem ser individuais, como idade, sexo, estado socioeconômico e gravidade do AVC; e os relacionados ao sistema de saúde, como o atendimento, a prestação de cuidado intensivo especializado e as intervenções que foram implementadas. Os diagnósticos que mais apareceram no estudo foram: risco de queda; mobilidade física prejudicada; deambulação prejudicada; estilo de vida sedentário; risco de síndrome do desuso; risco de intolerância à atividade e capacidade de transferência prejudicada. Nos participantes do estudo que sofreram AVC ha menos tempo, maiores foram as incapacidades encontradas. Entre as possíveis causas de mobilidade física prejudicada, destacaram-se: redução da força física; diminuição da tolerância ao esforço físico; dores; alterações nas funções neuromusculares; enfraquecimento muscular. CONCLUSÃO: É notável que, mesmo quando o AVC não causa a morte do paciente, leva a grande maioria dos pacientes a deficiências, parcial ou total, causando grande repercussão para ele, sua família e, de certa forma, toda a sociedade. O enfermeiro, como responsável por planejar e implementar um plano de cuidados que contemple as necessidades apresentadas pelo paciente, tem grande importância em todo esse processo de cuidados e reabilitação do paciente com sequela por AVC.