Artigo Anais I CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

DIAGNÓSTICO E DESENVOLVIMENTO PARTICIPATIVO DE MÁQUINAS BENEFICIADORAS DE LICURI (SYAGRUS CORONATA) NO SEMIÁRIDO BAIANO

Palavra-chaves: CAATINGA, TECNOLOGIA SOCIAL, ENGENHARIA POPULAR, AGROEXTRATIVISMO, AGROEXTRATIVISMO Comunicação Oral (CO) GT 06 - Tecnologias e inovações sociais no Semiárido
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Publicado em 09 de novembro de 2016

Resumo

O presente trabalho se insere em um projeto de pesquisa e extensão que visa contribuir à emancipação de agricultores(as) familiares camponeses(as) do Semiárido do estado da Bahia. Através de Pesquisa-ação, Diagnóstico Rural Participativo (DRP), turnês guiadas, observação participante e visitas técnicas, o trabalho vem contribuindo com a incorporação de tecnologia social (maquinários/protótipos), geração de renda e agregação de valor aos produtos tradicionais do licuri (Syagrus coronata (Mart.) Becc., Arecaceae), uma palmeira de múltiplos usos e nativa do semiárido brasileiro. Apresenta-se uma síntese das operações necessárias e aspectos do balanço de massas do processo de produção de polpa, palha, amêndoa, sabão, óleo para cabelo e ração, além do detalhamento do projeto de maquinários concebido de modo dialógico com os(as) camponeses(as). Como resultado, foram produzidas tecnologias sociais na forma de máquinas que incorporam eficiência às operações de beneficiamento do licuri, além de protótipos adequados à escala de produção e demandas locais. Ressalta-se a capacidade inventiva dos(as) sujeitos(as) da Caatinga ao conceber processos e máquinas, juntamente com a academia, através de um processo dialógico/participativo que distancia-se das concepções do conhecimento privatizado e do patenteamento, presentes na inovação tecnológica. Trata-se do 'engenheirar', da valorização do etnoconhecimento e do diálogo de saberes para a melhoria da qualidade de vida de uma coletividade que necessita das Universidades e Institutos apoiando a agricultura familiar camponesa e suas organizações. Nesse sentido, a tecnologia social desponta enquanto ferramenta a serviço da agroecologia, em um processo de criação e (re)criação inventivo nesse espaço dialético e dialógico da engenharia pública. Nesse contexto, os agricultores também são experimentadores e empoderados pela sua capacidade elaborativa para responder a suas demandas concretas. Cabe à academia sistematizar e aperfeiçoar o que já existe e promover sua socialização. Neste aspecto, a inovação tão presente nas Instituições de ensino técnico, tecnológico e superior pode adquirir robustez para além de aspectos mercadológicos e, portanto, configurar enquanto espaço de promoção da popularização da ciência e da tecnologia para os povos do campo.

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