Artigo Anais I CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

COLONIZAÇÃO DA MEIOFAUNA EM SUBSTRATOS ARTIFICIAIS EM ECOSSISTEMA LÊNTICO NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

Palavra-chaves: MEIOBENTOS, ECOLOGIA, ESTRUTURAS ARTIFICIAIS Pôster (PO) GT 01 - Produção do conhecimento: Para quê e para quem
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Publicado em 09 de novembro de 2016

Resumo

A meiofauna é o conjunto de populações de invertebrados microscópicos que possui uma grande importância para o sistema bentônico, sendo considerada como um dos principais grupos para a interação ecológica. No sistema bêntico há uma grande variabilidade de organismos que atuam na incrustação de substratos artificiais e/ou naturais, incluindo a meiofauna. Os organismos que fazem parte da meiofauna, são indivíduos que habitam entre os diminutos espaços intersticiais e são representados por diferentes filos de invertebrados que ficam retidos em peneiras com abertura de malha entre 0,045 e 0,5 mm. Durante a colonização em ambientes aquáticos, a formação de um biofilme por bactérias é o fator de atração e fixação de microrganismos e micro incrustantes. Este trabalho tem como objetivo caracterizar experimentalmente a meiofauna em processo de colonização em estruturas artificiais (placas de cerâmica) comparando a estrutura meiofaunística destes substratos com a meiofauna de estruturas naturais (sedimento). Um continente de 27 placas de cerâmica foi introduzido verticalmente (7 cm) no solo de forma aleatória na lagoa do manancial do horto florestal do Centro de Educação e Saúde da Universidade Federal de Campina Grande – CES/UFCG, Cuité-PB. Além do uso de placas de cerâmica como substratos artificiais, foi utilizado um amostrador de PVC de 7 cm² de área interna para a coleta do sedimento. Para o cálculo da densidade nas placas, foi feita a media da área (perímetro) da cerâmica. O experimento durou nove semanas, sendo extraídas três placas aleatórias semanalmente, entre março e maio de 2016 e, concomitantemente, foram coletadas três amostras de sedimento semanalmente em pontos diferentes, totalizando 54 amostras. O processamento da meiofauna ocorreu por meio da lavagem das amostras em peneiras com abertura entre 0,045 e 0,5 mm, onde os animais ficam retidos na malha de 0,045 mm. Após este processo, os organismos foram elutriados manualmente e vertidos em placa de Dollfus que possui 200 quadrados com 0,25 cm² cada, na qual, sob o estereomicroscópio, ocorreu a contagem, identificação e retirada dos animais de interesse para montagem de lâminas. A estrutura da meiofauna no sedimento (substratos naturais) apresentou-se diferente das comunidades das placas de cerâmica (substratos artificiais). No sedimento, Nematoda foi predominante em densidade e abundância. No entanto, nas placas, Rotifera foi o grupo predominante nestes substratos e sua dominância aumentou ao longo das semanas mostrando uma alta eficiência destes organismos em colonizar substratos artificiais. O aumento da densidade e abundância dos Rotifera nas placas de cerâmica coincidiu com dias chuvosos, o que pode explicar a ‘‘explosão’’ deste grupo em abundância visto que eles são notáveis pela capacidade de criptobiose.

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