Esse texto pretende refletir sobre minha experiência enquanto funcionário de uma grande empresa do setor fabril na cidade de Campina Grande-PB. Ao deparar-me com o ir e vir em um chão de fábrica problematizo sobre as políticas da amizade que são construídas nesse espaço de sociabilidades e as transformações que decorrem dessas relações. Pensarei as relações de amizade entre intra-gêneros masculinos a partir das narrativas de uma operária transgênero com a qual tive a oportunidade interagir. Para discorrer sobre amizade utilizarei o conceito de Francisco Ortega (1999). Sobre memória individual e coletiva discutirei a partir de Halbwachs (2003). O conceito de experiência será definido por Jorge Larrosa (2004). Analisarei as falas dos sujeitos desta pesquisa utilizando da análise de discurso de Foucault.