Artigo Anais I CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

IDENTIFICAÇÃO DA ÉPOCA PLUVIOMÉTRICA ADEQUADA PARA O REFLORESTAMENTO ARBÓREO NATIVO NO SERIDÓ PARAIBANO

Palavra-chaves: SEMIÁRIDO, REFLORESTAMENTO, PRECIPITAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS Pôster (PO) GT 06 - Tecnologias e inovações sociais no Semiárido
"2016-11-09 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 23877
    "edicao_id" => 50
    "trabalho_id" => 246
    "inscrito_id" => 1867
    "titulo" => "IDENTIFICAÇÃO DA ÉPOCA PLUVIOMÉTRICA ADEQUADA PARA O REFLORESTAMENTO ARBÓREO NATIVO NO SERIDÓ PARAIBANO"
    "resumo" => "A vegetação de caatinga mais representativa na região do Semiárido brasileiro caracteriza-se pela predominância de arbustos de porte médio, secos e com galhos retorcidos. O bioma é caracterizado como o conjunto de vida (vegetal e animal) definida pelo agrupamento de tipos de vegetação contínuos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudança, resultando em uma diversidade biológica própria. Com este estudo da climatologia do Seridó paraibano se reveste de grande importância, objetivando a identificação da época correta para o plantio de essências florestais nativas. Utilizou-se uma série histórica de 100 anos (1912 a 2012) dos dados diários das precipitações pluviométricas do município de Santa Luzia, PB. Para completar a série, foram utilizados dados da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba - AESA e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba - EMATER-PB. Nos últimos anos, os dados foram coletados a partir de uma estação meteorológica automática instalada no local. A precipitação média anual foi de 544,2 mm; e observou-se grande amplitude de variação entre o ano mais chuvoso e o mais seco, com elevado coeficiente de variação de 47,08%, caracterizando irregularidade do regime de chuvas na localidade em estudo. No bimestre mais chuvoso, março-abril, ocorreu precipitação média de 284,5 mm, representando 52,27% da média anual; esta condição do bimestre mais chuvoso foi verificada em 49% dos anos analisados. Observou-se que a estação chuvosa ou de cultivo que tem seu início em média na 5ª semana, aproximadamente no dia 04 de fevereiro, quando o comportamento da linha de umidade cruza, de forma ascendente, a linha que corresponde a 50% da evapotranspiração, onde, teoricamente, a umidade do solo tende ao estágio de capacidade de campo, ocorrendo o final dessa estação quando, de forma decrescente, intercepta novamente esta linha de evapotranspiração, em média na 19ª semana, aproximadamente no dia 15 de maio. Neste intervalo entre o 35º e o 135° dia observa-se a estação úmida quando, da mesma forma, a precipitação pluviométrica de comportamento ascendente ultrapassa a linha correspondente a 100% da evapotranspiração e em decaimento intercepta novamente esta linha de evapotranspiração. Na medida em que o estresse se torna mais severo, a eficiência fotossintética do uso da água vai diminuindo, assim como o metabolismo da folha vai sendo mais inibido e que, no início do estabelecimento da seca, a eficiência fotossintética do uso da água absorvido na fotossíntese por vapor de água perdido na transpiração pode aumentar porque o fechamento parcial dos estômatos vai afetar mais a transpiração que a absorção do CO2. A estação úmida no município de Santa Luzia, PB, pela média da série histórica estudada, é de apenas 10 dias, correspondendo ao período de 25 de março a 4 de abril. Recomenda-se portanto, como data ideal para se efetuar o plantio das mudas florestais, no domínio das caatingas, quando a precipitação pluviométrica ultrapassa os 50% da evapotranspiração e continuar ascendente no sentido de atingir a estação úmida."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 06 - Tecnologias e inovações sociais no Semiárido"
    "palavra_chave" => "SEMIÁRIDO, REFLORESTAMENTO, PRECIPITAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV064_MD4_SA6_ID1867_09102016235922.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:09"
    "updated_at" => "2020-06-10 11:44:17"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "SANDRO ROBERTO DIAS ARAUJO"
    "autor_nome_curto" => "SANDRO ARAUJO"
    "autor_email" => "sandrodiasriego@gmail.com"
    "autor_ies" => "UFCG"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-i-conidis"
    "edicao_nome" => "Anais I CONIDIS"
    "edicao_evento" => "Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido"
    "edicao_ano" => 2016
    "edicao_pasta" => "anais/conidis/2016"
    "edicao_logo" => "5e4a0993d086e_17022020003339.png"
    "edicao_capa" => "5f184b878a264_22072020112159.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2016-11-09 23:00:00"
    "publicacao_id" => 33
    "publicacao_nome" => "Anais CONIDIS"
    "publicacao_codigo" => "2526-186X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 23877
    "edicao_id" => 50
    "trabalho_id" => 246
    "inscrito_id" => 1867
    "titulo" => "IDENTIFICAÇÃO DA ÉPOCA PLUVIOMÉTRICA ADEQUADA PARA O REFLORESTAMENTO ARBÓREO NATIVO NO SERIDÓ PARAIBANO"
    "resumo" => "A vegetação de caatinga mais representativa na região do Semiárido brasileiro caracteriza-se pela predominância de arbustos de porte médio, secos e com galhos retorcidos. O bioma é caracterizado como o conjunto de vida (vegetal e animal) definida pelo agrupamento de tipos de vegetação contínuos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudança, resultando em uma diversidade biológica própria. Com este estudo da climatologia do Seridó paraibano se reveste de grande importância, objetivando a identificação da época correta para o plantio de essências florestais nativas. Utilizou-se uma série histórica de 100 anos (1912 a 2012) dos dados diários das precipitações pluviométricas do município de Santa Luzia, PB. Para completar a série, foram utilizados dados da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba - AESA e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba - EMATER-PB. Nos últimos anos, os dados foram coletados a partir de uma estação meteorológica automática instalada no local. A precipitação média anual foi de 544,2 mm; e observou-se grande amplitude de variação entre o ano mais chuvoso e o mais seco, com elevado coeficiente de variação de 47,08%, caracterizando irregularidade do regime de chuvas na localidade em estudo. No bimestre mais chuvoso, março-abril, ocorreu precipitação média de 284,5 mm, representando 52,27% da média anual; esta condição do bimestre mais chuvoso foi verificada em 49% dos anos analisados. Observou-se que a estação chuvosa ou de cultivo que tem seu início em média na 5ª semana, aproximadamente no dia 04 de fevereiro, quando o comportamento da linha de umidade cruza, de forma ascendente, a linha que corresponde a 50% da evapotranspiração, onde, teoricamente, a umidade do solo tende ao estágio de capacidade de campo, ocorrendo o final dessa estação quando, de forma decrescente, intercepta novamente esta linha de evapotranspiração, em média na 19ª semana, aproximadamente no dia 15 de maio. Neste intervalo entre o 35º e o 135° dia observa-se a estação úmida quando, da mesma forma, a precipitação pluviométrica de comportamento ascendente ultrapassa a linha correspondente a 100% da evapotranspiração e em decaimento intercepta novamente esta linha de evapotranspiração. Na medida em que o estresse se torna mais severo, a eficiência fotossintética do uso da água vai diminuindo, assim como o metabolismo da folha vai sendo mais inibido e que, no início do estabelecimento da seca, a eficiência fotossintética do uso da água absorvido na fotossíntese por vapor de água perdido na transpiração pode aumentar porque o fechamento parcial dos estômatos vai afetar mais a transpiração que a absorção do CO2. A estação úmida no município de Santa Luzia, PB, pela média da série histórica estudada, é de apenas 10 dias, correspondendo ao período de 25 de março a 4 de abril. Recomenda-se portanto, como data ideal para se efetuar o plantio das mudas florestais, no domínio das caatingas, quando a precipitação pluviométrica ultrapassa os 50% da evapotranspiração e continuar ascendente no sentido de atingir a estação úmida."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 06 - Tecnologias e inovações sociais no Semiárido"
    "palavra_chave" => "SEMIÁRIDO, REFLORESTAMENTO, PRECIPITAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV064_MD4_SA6_ID1867_09102016235922.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:09"
    "updated_at" => "2020-06-10 11:44:17"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "SANDRO ROBERTO DIAS ARAUJO"
    "autor_nome_curto" => "SANDRO ARAUJO"
    "autor_email" => "sandrodiasriego@gmail.com"
    "autor_ies" => "UFCG"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-i-conidis"
    "edicao_nome" => "Anais I CONIDIS"
    "edicao_evento" => "Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido"
    "edicao_ano" => 2016
    "edicao_pasta" => "anais/conidis/2016"
    "edicao_logo" => "5e4a0993d086e_17022020003339.png"
    "edicao_capa" => "5f184b878a264_22072020112159.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2016-11-09 23:00:00"
    "publicacao_id" => 33
    "publicacao_nome" => "Anais CONIDIS"
    "publicacao_codigo" => "2526-186X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 09 de novembro de 2016

Resumo

A vegetação de caatinga mais representativa na região do Semiárido brasileiro caracteriza-se pela predominância de arbustos de porte médio, secos e com galhos retorcidos. O bioma é caracterizado como o conjunto de vida (vegetal e animal) definida pelo agrupamento de tipos de vegetação contínuos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudança, resultando em uma diversidade biológica própria. Com este estudo da climatologia do Seridó paraibano se reveste de grande importância, objetivando a identificação da época correta para o plantio de essências florestais nativas. Utilizou-se uma série histórica de 100 anos (1912 a 2012) dos dados diários das precipitações pluviométricas do município de Santa Luzia, PB. Para completar a série, foram utilizados dados da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba - AESA e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba - EMATER-PB. Nos últimos anos, os dados foram coletados a partir de uma estação meteorológica automática instalada no local. A precipitação média anual foi de 544,2 mm; e observou-se grande amplitude de variação entre o ano mais chuvoso e o mais seco, com elevado coeficiente de variação de 47,08%, caracterizando irregularidade do regime de chuvas na localidade em estudo. No bimestre mais chuvoso, março-abril, ocorreu precipitação média de 284,5 mm, representando 52,27% da média anual; esta condição do bimestre mais chuvoso foi verificada em 49% dos anos analisados. Observou-se que a estação chuvosa ou de cultivo que tem seu início em média na 5ª semana, aproximadamente no dia 04 de fevereiro, quando o comportamento da linha de umidade cruza, de forma ascendente, a linha que corresponde a 50% da evapotranspiração, onde, teoricamente, a umidade do solo tende ao estágio de capacidade de campo, ocorrendo o final dessa estação quando, de forma decrescente, intercepta novamente esta linha de evapotranspiração, em média na 19ª semana, aproximadamente no dia 15 de maio. Neste intervalo entre o 35º e o 135° dia observa-se a estação úmida quando, da mesma forma, a precipitação pluviométrica de comportamento ascendente ultrapassa a linha correspondente a 100% da evapotranspiração e em decaimento intercepta novamente esta linha de evapotranspiração. Na medida em que o estresse se torna mais severo, a eficiência fotossintética do uso da água vai diminuindo, assim como o metabolismo da folha vai sendo mais inibido e que, no início do estabelecimento da seca, a eficiência fotossintética do uso da água absorvido na fotossíntese por vapor de água perdido na transpiração pode aumentar porque o fechamento parcial dos estômatos vai afetar mais a transpiração que a absorção do CO2. A estação úmida no município de Santa Luzia, PB, pela média da série histórica estudada, é de apenas 10 dias, correspondendo ao período de 25 de março a 4 de abril. Recomenda-se portanto, como data ideal para se efetuar o plantio das mudas florestais, no domínio das caatingas, quando a precipitação pluviométrica ultrapassa os 50% da evapotranspiração e continuar ascendente no sentido de atingir a estação úmida.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.