O presente trabalho tem por objetivo discutir a existência, ou não, de preconceitos relacionados à linguagem oral humana na comunidade Pentecostes, no município de Feirinha-MA. O preconceito linguístico é uma prática recorrente no Brasil devido ao fato de este possuir um vasto território e uma diversidade cultural considerável, diante disso, sentiu-se a necessidade de discutir, empiricamente, sobre esta temática. Para a coleta de dados utilizou-se como instrumento de pesquisa a aplicação de dois questionários, sendo um dedicado a oito professores da comunidade que trabalham com o ensino de Língua Portuguesa, e outro destinado a trinta moradores da comunidade no intuito de verificar se estes, em algum momento de sua vida, já se sentiram hostilizados pela maneira como falam. Para fundamentar teoricamente esta pesquisa foram utilizados estudiosos renomados na área em estudo, tais como: Labov (2008), Bagno (2003, 2010), Ilari (2006), Sá (2007), Lima e Silva (2012), Molica (2010), Bortoni-Ricardo (2004), Ramos (2007), entre outros. A conclusão desta análise possibilitou a percepção de que, mesmo com avanços consideráveis relacionados ao campo de estudo da linguagem, ainda assim, a existência desse tipo de preconceito se faz presente na sociedade atual.