Esse trabalho apresenta a experiência de uma pessoa com visão monocular e as narrativas de seu cônjuge, onde discorrem de forma detalhada sobre essa deficiência visual, mostrando um breve relato de conceitos que se fortalecem juntamente com embasamentos normativos legais, como: Súmula 377 do STJ; Súmula 45 da AGU; Resolução 267 do CONTRAN; Lei Nº 9.697-RN, de 25 de fevereiro de 2013 e por último a Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015 – LBI (Lei Brasileira de Inclusão). É uma pesquisa de abordagem qualitativa, em que utilizamos o método (Auto) biográfico, através das narrativas de histórias de vida. O objetivo da pesquisa é procurar produzir conhecimentos para a comunidade acadêmica e ao público em geral a respeito da vivência da pessoa com visão monocular, bem como os percalços enfrentados. Com o desenvolvimento do estudo podemos verificar diversas peculiaridades inerentes aos monoculares que têm seus direitos negados em diversas ocasiões, bem como preconceitos sofridos e angústias dessa pessoa que em muitas vezes passa a sofrer uma dupla exclusão social. Acrescentamos que, essa pessoa, além de não poder usufruir de condições mínimas de direito, passa a ser criticada por buscar a efetivação dos mesmos. Esse conteúdo é de caráter informativo, sendo uma maneira de purgar os anseios da alma acorrentados por uma memória silenciada, que sem dúvida trará benefícios para os que escrevem como também para os leitores. Entendemos que através desta pesquisa, podemos incentivar a busca por uma inclusão efetiva do sujeito que leve em conta a pluralidade das pessoas com deficiências na nossa sociedade, favorecendo um ambiente que desenvolva a sede por conhecimento e quebre as amarras impostas pela falta de informação e humanização.