O presente artigo tem por objetivo abordar sobre os processos discursivos que fortalecem os estereótipos e sexismo na escola, a partir dos estudos feministas, buscando compreender como isso reflete na vida de meninas que são conduzidas a seguirem determinado padrão. Ao longo dos séculos as mulheres foram submetidas a ocupar espaços sociais pré-determinados, em que as colocava em situação de inferioridade quanto ao sexo masculino. Em razão disso, surgiram movimentos de mulheres em busca da igualdade de gênero nos diferentes espaços sociais e estudos que visavam compreender como essa ordem se estabeleceu em sociedade. Uma vez que, foram criadas por homens e para homens. Este estudo foi motivado ao perceber como a separação social entre homens e mulheres reflete nos espaços educacionais. Com isso, busca-se promover um recorte histórico sobre o acesso das mulheres na educação, bem como, as características construídas em sociedade para o feminino, reproduzidas no espaço escolar através das imposições de condutas e discursos. Para tanto, utilizou-se como caminho metodológico a pesquisa bibliográfica, tal como, o método histórico que segundo Prodanov (2013) consiste em investigar acontecimentos passados para compreender suas influencias no contexto atual. Com base na investigação conclui-se que o percurso para a desconstrução da ordem patriarcalista, assim como, as características que inferiorizam as mulheres estão longe de ser alcançadas, inclusive nos espaços escolares em que ocorre distinções em razão do sexo. Assim, entende-se a importância da discussão dessa temática para sua inclusão nas escolas, assim como, para um novo olhar em torno dos processos discursivos que fortalecem o sexismo na escola.