A orientação sexual ainda não é uma prática adotada de maneira transversal pelas escolas. Mesmo com o aumento de informações sobre a sexualidade na mídia e na sociedade em geral, nem sempre estas estão pautadas na realidade, mas em mitos que podem dificultar o uso responsável da sexualidade por parte dos jovens. Sendo assim, esta pesquisa descritiva, de levantamento, participante e transversal criou espaços para a discussão sobre sexualidade de maneira mais abrangente, mediante oficinas de orientação sexual. Portanto, investigou-se, por meio de questionário, a avaliação dos discentes dos primeiros anos dos cursos técnicos integrados do IFPB – Câmpus Campina Grande sobre as oficinas que participaram. Todos os estudantes avaliaram-nas positivamente, principalmente pelo esclarecimento de dúvidas e pela forma dinâmica e sem preconceitos como foram trabalhadas. Doenças Sexualmente Transmissíveis e métodos contraceptivos foram os conteúdos percebidos como mais relevantes. Observou-se também que o conteúdo sobre Composição da Sexualidade não foi citado como relevante, de modo que os discentes enfatizaram as questões ligadas ao corpo, ao invés das relações interpessoais. O assunto disfunções sexuais já era de conhecimento da maioria dos discentes, principalmente a ejaculação precoce contudo afirmaram que o conteúdo desse tema foi apresentado de modo mais amplo e claro. Considera-se que estas oficinas de orientação sexual se mostraram como um instrumento importante para promoção da saúde sexual para adolescentes e surge a possibilidade de investigar o impacto destas oficinas na vida dos estudantes impacto destas oficinas na vida dos estudantes durante o período em que se encontram matriculados na instituição de ensino.