Será que os (as) educadores (as) graduados (as) e/ou em processo de formação permanente ao longo da vida em sua atuação no campo da pedagogia, estarão preparados para desenvolver práticas pedagógicas críticas e transformadoras no campo da educação ambiental? Este artigo orientou-se nessa direção, e a partir dessa indagação. Tendo, portanto, como objetivo verificar se o ensino de Educação Ambiental no curso de Pedagogia, mais especificamente, da Universidade Federal do Estado de Mato Grosso ofereceria a formação necessária e demandada para área da Educação Ambiental. Tendo visto que essa formação está limitada, na UFMT, pelo fato desta disciplina ser registrada como optativa, o que limita em muito a exigência básica e universal desta prioridade. Para isso, realizamos este artigo em três etapas, sendo elas: pesquisa bibliográfica, entrevista semiestruturada e análise compreensiva dos dados coletados. A partir das entrevistas realizadas foi possível concluir, ao final deste artigo que, o ensino da Educação Ambiental existente no curso, no período da graduação em Pedagogia, deveria constar e ser do núcleo fundamental, integrante, da disciplina em questão; e, neste sentido, ter caráter obrigatório no curso, para que pudéssemos cumprir as exigências básicas dos Parâmetros Curriculares Nacionais dos Temas Transversais: trabalhar o Meio Ambiente como elemento estruturante e básico de todo e qualquer currículo. Além disso, a Educação Ambiental, inclusive pelas demandas de condições básicas de sobrevivência da vida no planeta, e em face do esforço mundial com o aquecimento, desaparecimento da água, não pode ser um adereço, mas ponto crucial e necessário da vida, de importância extrema à construção da nova sociedade que estará sendo formada por profissionais comprometidos com o fundamento de toda e qualquer pedagogia.