Este artigo apresenta uma reflexão sobre: “A afetividade na vida do aluno: um forte aliado no processo ensino aprendizagem”, propondo elementos que viabilizem o ensino e a aprendizagem numa perspectiva diferenciada. O presente trabalho objetiva mostrar algumas definições sobre afetividade, emoções, escola, ensino-aprendizagem, educação e prática pedagógica, partindo das incursões teóricas sobre relações conflituosas, porém necessárias, entre a afetividade, a prática pedagógica e o educando. A socialização das experiências adquiridas ao longo das leituras e pesquisas realizadas, por meio de revisão bibliográfica foi o principal recurso metodológico utilizado para fundamentar nosso trabalho, bebendo em fontes como Sócrates, Paulo Freire, Monteoliva, Augusto Cury e Escher que ofereceram contribuições valiosas e imensuráveis através de suas concepções e ensinamentos, mas nos valemos igualmente, de experiências concretas vivenciadas em nossa prática docente, recursos indispensáveis para uma compreensão coerente e aprofundada sobre o ato de ensinar e aprender. Essa incursão nas leituras associada à nossa experiência docente nos possibilitou alguns achados, dentre eles, a conclusão de que o processo educacional, associado à prática pedagógica e às relações com as famílias se apresenta como importante ferramenta de reflexão e suporte no que tange ao aspecto emocional dos discentes. Conclui-se, pois que, o trato com os afetos e emoções dos educandos se configura como ferramenta de construção de uma formação educacional de qualidade e eficaz, obrigando aos docentes ter um olhar e uma prática diferenciada em relação a esses sujeitos, no sentido de permitir que possam manifestar sentimentos como a afetividade, frequente e historicamente reprimidos pela escola.