A saúde de pacientes sujeitos a uma terapia intensiva deve ter acompanhamento contínuo de uma equipe multidisciplinar que avalie e identifique tratamentos adequados para restabelecimento de vida dos mesmos. Com isso é de fundamental importância à contribuição do profissional farmacêutico no ambiente hospitalar, pois é o profissional com experiência na terapia medicamentosa, utilizada por qualquer pacientes de UTIs. Em consequência disso, através de um projeto de extensão em um hospital filantrópico na cidade de Campina Grande objetivou-se buscar identificar possíveis interações medicamentosas em recém-nascidos que podiam trazer consequências negativas agravando assim seu estado clínico. A coleta de informações foi feita por uma ficha simples e objetiva elaborada por alunos extensionistas do curso de farmácia da Universidade estadual da Paraíba, nela constava idade, sexo, peso, tipo de parto, data de admissão e a data de alta, medicamentos utilizados entre outros dados que foram relevantes para o estudo dos pacientes, esses dados eram mantidos em banco de dados para uma melhor avaliação dos recém-nascidos, a população pesquisada compreendeu prontuários de 24 pacientes internados na UTI NEO com um total de 57 medicamentos utilizados, destes foram identificadas 22 possíveis Interações Medicamentosas nas prescrições dos pacientes. Diante disso, verificou a adequação das prescrições dos medicamentos utilizados na UTI Neonatal segundo a literatura de modo que melhorou o cuidado com o paciente, garantindo assim sua segurança em relação ao uso dos medicamentos, além disso, o projeto incentivou a colaboração entre profissionais de saúde para garantir a qualidade e o uso seguro dos medicamentos na UTI