A tuberculose é uma doença milenar e apesar de ser de fácil prevenção e cura, vem atuando como importante causa de morbimortalidade nos países em desenvolvimento. O tratamento da tuberculose precisa ser compreendido em sua complexidade para alcançar seu êxito. Apesar das drogas e dos serviços de saúde ter estrutura para assegurar o sucesso do tratamento, observa-se que em alguns municípios brasileiros, as taxas de cura e abandono ainda estão inferiores as metas recomendadas pelo Programa Controle da Tuberculose, ou seja, abaixo de 85% e 5% respectivamente. Nesse sentido, este estudo objetivou identificar a situação de cura e abandono de tratamento, em casos novos de TB, diagnosticados em unidade de Atenção Primária em Campina Grande- PB. Trata-se de um Estudo transversal, que utilizou dados secundários oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram analisados 88 casos novos de tuberculose, residentes em Campina Grande-PB, com idade igual ou superior a 18 anos que evoluíram para cura ou abandono de tratamento e cujo tratamento foi realizado em 55 unidades de atenção primária, mediante tabulação cruzada das variáveis: sexo, idade e escolaridade, cura e abandono. Verifica-se, maior proporção de cura e abandono no sexo masculino (63%; 86%), na faixa etária de 20 a 49 anos (78%;76%). No que se refere à escolaridade, observa-se um maior número de casos com escolaridade ignorada. Fica evidente a necessidade dos profissionais de saúde da estratégia saúde da família de propor estratégias para melhoria da adesão, principalmente do sexo masculino as ações de controle da tuberculose