A sífilis se configura como uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), mas também pode ser transmitida transversalmente por via transplacentária, onde vai infectar o embrião e/ou feto ocasionando abortos ou sequelas aos Recém Nascidos (RN). Em 1993, o Ministério da Saúde do Brasil lançou o projeto de eliminação da sífilis congênita, em consonância com a proposta de controle do agravo nas Américas, formulado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS). Nessa iniciativa, foi definida como meta a redução da incidência a valores menores ou iguais a um caso por mil nascidos vivos. Diante disso, o presente trabalho objetivou determinar a incidência de sífilis gestacional e o número de recém-nascidos portadores de sífilis congênita, analisando os dados obtidos com a finalidade de traçar estratégias e ações ao enfrentamento da doença. Para esta pesquisa, foram utilizados dados oriundos da Secretaria de Saúde do Município de Cajazeiras – PB.. e do Departamento de informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no período de 2009-2015, quando disponíveis. Observou-se que o número de casos da doença voltou a crescer nos últimos anos, apresentando-se acima da média estadual e nacional. Verificou-se também um aumento dos tratamento das mães diagnosticadas com sífilis no ano de 2013, bem como do acompanhamento das grávidas no pré-natal.