De acordo com cada fase do período gestacional o uso de medicamentos na gravidez pode ter maior ou menor influência sobre a formação e desenvolvimento do feto. Deve-se estabelecer um cuidado intensificado na utilização de medicamentos levando-se em consideração a classificação de risco dos medicamentos para uso na gravidez. Objetivou-se identificar os potenciais riscos causados pelos medicamentos utilizados durante o período gestacional e avaliar seus riscos e benefícios através de uma revisão bibliográfica, elaborada a partir da busca de literaturas especializadas e de artigos com temáticas sobre medicamentos e suas contraindicações durante a gravidez. Foram identificadas na literatura consultada aproximadamente vinte e sete (27) classes farmacológicas com efeitos nocivos catalogados. Muitos fármacos são contraindicados na gravidez, mas não há estudos conclusivos sobre sua efetiva segurança na gestação. O seu uso deve ser fundado em maior rigor e escolha criteriosa. A farmacoterapêutica durante a gravidez é ponderada pela atribuição de risco/benefício onde nessa relação vai predominar a proteção e cuidados para um melhor desenvolvimento do feto e contra efeitos adversos em sua formação, no entanto, o uso destes durante essa fase é relacionada com determinada situação do estado de saúde da gestante, entrando a questão dos benefícios, que para obter um melhor tratamento e reposta de saúde deve-se usar um medicamento para melhora de seu estado clinico. Diante dos aspectos apresentados e da vasta quantidade de fármacos identificados, conclui-se que ao prescrever um medicamento para uma mulher em período gestacional se faz necessário analisar o risco/benéfico do medicamento e sua real necessidade.