Introdução: A autopercepção de saúde, associa-se fortemente com o estado real ou objetivo de saúde e pode ser encarada como uma representação das avaliações subjetivas de saúde que contempla aspectos físico, cognitiva e emocional. Objetivo: Avaliar a prevalência de autopercepção negativa de saúde em adolescentes de uma escola estadual de referência do município de Olinda-PE. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, analítico, de base escolar. Esse estudo faz parte de um estudo maior, intitulado como “Atenção a Saúde dos Adolescentes de Olinda – PE” no qual os dados são referentes ao estudo piloto. As informações foram obtidas a partir do questionário “Youth Risk Behavior Survey” através da seguinte pergunta: “De maneira geral, como você classifica sua saúde” com respostas que variam de nada saudável a muito saudável. Os dados foram tabulados pelo programa Epi-data versão 3.1 e transcrito para o SPSS 2.0 onde foi realizada uma análise de prevalência. Resultado: A amostra final foi composta por 202 adolescentes, onde 60,4% eram do sexo feminino. Após ser realizada a categorização foi feita uma analise de prevalência no qual 25,8% dos adolescentes alegaram ter uma autopercepção negativa em saúde. Discussão: Os resultados apontados em nosso estudo, aproxima-se da realidade de autopercepção negativa em saúde de outras regiões do Brasil, assim como no cenário mundial. Conclusão: Diante dos fatos apresentados esse resultado torna-se um dado importante para medidas de intervenções para analisar o porquê da alta percepção negativa em saúde dos adolescentes dessa escola em Olinda – PE.