Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento na literatura para averiguar possíveis benefícios alcançados pela inserção de profissionais da área de educação física em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para isto, foi realizada uma revisão bibliográfica em artigos relevantes no tema a partir de buscas nas bases da Scielo e PubMed, além de leis nos sites de órgãos nacionais. Como resultado verificamos um notório benefício alcançado por unidades que venham a implantar profissionais de educação física para dar suporte no tratamento de alguns pacientes, porém foi verificado a dificuldades de adaptar este profissional no dia-a-dia de uma UBS, pois ainda não existem formas adequadas de realizar um controle dos pacientes quando fora das UBS. Em contrapartida, foram encontrados dados que revelam alguns locais que estão conseguindo administrar os pacientes através de aconselhamentos por telefone, visitas pessoais e até mesmo reuniões em grupo. Os estudos acerca deste tema ainda são recentes, mas já demonstram uma eficiência na inserção de profissionais de educação física em estratégias que visam melhorar a saúde da família. Autores já apontam que é crescente o número de pessoas que realizam exercícios físicos no Brasil, em especial os com problemas de pressão arterial alta e diabéticos. Além destes dois grupos, os levantamentos mostraram uma grande participação de crianças e adolescentes em programas de educação física. É preciso mostrar a população os benefícios das práticas de atividades que melhorem a saúde física, e as políticas de ações da saúde pública começam a demonstrar interesse em dar suporte para que isto aconteça.