A espécie Allium sativum L., conhecida popularmente como alho, é a quarta hortaliça mais importante do Brasil, sendo cultivada em grande parte das regiões brasileiras e muito usada como condimento no preparo das refeições, principalmente devido ao aroma e sabor que confere aos alimentos. São nos bulbos em que se encontram a maior concentração de substâncias com poderes terapêuticos. Seus fitoquímicos terapêuticos encontram-se mais concentrados em seus bulbos. No tocante a ação antimicrobiana, destacam-se os tiosufinatos, saponinas, escordinina, ácidos fenólicos, ajoeno e alicina, esses dois últimos agindo sobre as células linfoides. A Política Nacional de Plantas Medicinais e a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares trazem uma lista com plantas medicinais que podem ser utilizadas e distribuídas pelos serviços de saúde, elucidando aspectos como dose, preparação e contraindicações, o Allium sativum configura como uma dessas plantas. Portanto, o objetivo desse artigo é encontrar na literatura evidências científicas que corroborem o uso do Allium sativum como agente antimicrobiano. A busca de artigo foi feita a partir de bases de dados, dos anos 2004 a 2015, nos idiomas inglês, espanhol e português, onde foram selecionadas dez publicações. Conclui-se que em todos os estudos o Allium sativum apresentou ação biocida e/ou biostática, o que propicia o maior número de estudos sobre suas propriedades, com o intuito de se desenvolver opções de tratamentos complementares.