Na atuação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), compete ao profissional enfermeiro a análise, a coordenação e a tomada de decisões quanto ao uso pertinente de subsídios humanos e de instrumentos específicos e qualificados, bem como de conhecimentos na gestão do cuidado ao paciente, tendo em vista o trabalho em coletividade, a eficiência e custo-efetividade, visto que os enfermeiros são peças cruciais na implementação de práticas de cuidados direcionados ao bem-estar do paciente no que diz respeito à prevenção de doenças e os riscos inerentes à inernação dos mesmos. Trata-se de um relato de experiência de acadêmicas de enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), após um ciclo de estágios, que objetivou discorrer sobre a atuação do enfermeiro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois sabe-se que a enfermagem enquanto instrumento de gerência do cuidado é essencial para a sistematização da assistência em seus múltiplos aspectos, proporcionando uma melhoria nas práticas de cuidado no contexto da saúde. Foi possível observar que as instituições visitadas ainda carecem de adequação em aspectos importantes abordados segundo a Resolução do Ministério da Saúde que dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva. Também observou-se a importância do enfermeiro ter conhecimento prático e científico para a realização de suas competências, possuir olhar integral ao paciente e senso crítico quanto aos sinais e sintomas apresentados pelos pacientes, a realização de medidas práticas, a efetividade da medida terapêutica escolhida pela equipe, contribuindo para uma abordagem multiprofissional e à adequada prestação de um cuidado humanizado ao indivíduo.