A Deficiência Intelectual é definida pela OMS como uma condição de desenvolvimento interrompido ou incompleto da mente, que é especialmente caracterizado pelo comprometimento de habilidades manifestadas durante o período de desenvolvimento, que contribuem para o nível global de inteligência, isto é, cognitivas, de linguagem, motoras e habilidades sociais. Justifica-se que a necessidade de conhecer e avaliar o nível de qualificação dos profissionais de saúde na prestação de serviço a este público específico é indiscutível. Assim, através desta pesquisa objetivou-se identificar os níveis de qualificação de profissionais de saúde que lidam com indivíduos portadores de DI e também observar que medidas precisam ser tomadas para o aprimoramento de práticas já empregadas. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, desenvolvida através de um estudo descritivo, de caráter exploratório, realizado mediante revisão bibliográfica integrativa, utilizando o banco de dados online: BVS e outros (revistas e sites) no período de 2011 a 2016. Observou-se que a saúde mental se consolidou como política pública fazendo com que a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) pudesse tornar substituta de hospitais psiquiátricos, pois a deficiência é enfatizada como condição e deve ser abordada considerando a verificação de apoios necessários e de transformações em seu entorno. Com o presente estudo, foi possível concluir que apesar da frequência do atendimento psiquiátrico em muitos serviços, nota-se que há um despreparo da equipe de saúde para intervir aos pacientes psiquiátricos, como também, a falta de leitos adequados para atender as necessidades dos mesmos.