Artigo Anais I CONBRACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2525-6696

LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA: O USO DA TERAPIA ALVO MOLECULAR NO COMBATE A LMC.

Palavra-chaves: LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA, CÂNCER, INIBIDORES Comunicação Oral (CO) AT-04: ENFERMAGEM
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Publicado em 15 de junho de 2016

Resumo

O presente trabalho intitulado- “Leucemia Mielóide Crônica: O Uso da Terapia Alvo Molecular no Combate a LMC” teve como objetivo esclarecer a comunidade acadêmica e a população em geral o que é a Leucemia Mieloide Crônica (LMC), suas causas, diagnóstico e tratamentos, descrever o que é o câncer, designação utilizada para mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células anormais, com capacidade de invadir outros órgãos e tecidos diferentes daqueles que lhe deram origem, as leucemias, que são cânceres das células sanguíneas e constitui um grupo de doenças caracterizadas pelo acúmulo de leucócitos malignos na medula óssea e no sangue, enfatizando a LMC como uma doença maligna do sistema hematopoiético que distingue-se de outras leucemias pela presença de uma anormalidade genética nas células doentes, denominada cromossomo Philadelphia (Ph), que surge a partir da translocação recíproca entre os cromossomos 9 e 22. A LMC é mais comum após os 50 anos, é bastante indolente, em geral manifestando-se com um acentuado aumento dos leucócitos e, as vezes, de plaquetas. Geralmente apresenta poucos sintomas, um deles pode ser desconforto abdominal devido ao aumento do baço. Com o passar do tempo a doença progride para uma leucemia aguda com intensa anemia, quadros hemorrágicos, febre e queda do estado geral. Até 2007 a LMC era uma neoplasia cuja terapêutica era ainda obscura para a medicina, uma vez que o tratamento era limitado ao uso de drogas bastante agressivas ao organismo e pouco eficazes. A descoberta e o incremento dos inibidores de tirosina quinase é atualmente o mais bem sucedido exemplo da utilização da biologia molecular para o tratamento de uma neoplasia maligna humana, o uso do Mesilato de Imatinibe (MI) representa hoje uma nova perspectiva de tratamento, para isso é preciso caracterizar citogeneticamente e clinicamente quais pacientes podem se beneficiar com essa droga, uma vez que sua efetividade é bem maior em pacientes que estejam na fase crônica da doença, proporcionando qualidade e tempo de sobrevida com um mínimo de efeitos colaterais. O trabalho desenvolvido seguiu os preceitos de estudo exploratório, por meio de uma pesquisa bibliográfica, foi desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído de artigos científicos. As fontes utilizadas foram artigos científicos sobre a temática acessados nas bases de dados Scielo, LILACS e MEDLINE. Diante do exposto, constatou-se que mesmo que o imatinibe seja eficiente na maior parte dos pacientes com LMC, representando cerca de 85% do total, muitos apresentarão intolerância a droga, perda da efetividade ou resistência após algum tempo de terapia, assim inibidores de tirosina quinase de segunda geração foram desenvolvidos, com mais potência que o MI e com mais poder de atuação nas fases avançadas da doença.

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