De acordo com o INCA, é estimado uma incidência de 596 mil casos de câncer no ano de 2016. Sabendo que a dor está entre as principais queixas referidas por pacientes acometidos pelo câncer e que ela pode ser completamente aliviada em cerca de 80 a 90% dos pacientes, este estudo teve como objetivo avaliar a dor em pacientes oncológicos internados na clínica oncológica da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), bem como as intervenções empregadas. O Estudo foi de caráter quantitativo, descritivo, de delineamento transversal. A amostra foi formada por pacientes internados na clínica oncológica da FAP, que preenchiam ao critério de inclusão, apresentar dor relacionada ao câncer. Para coleta de dados foi utilizado um formulário elaborado para o estudo contendo dados sócio-demográficos, informações oncológicas, terapia farmacológica empregada, avaliação segundo as três escalas de dor (verbal, analógico visual e numérica) e o questionário McGill (1975). A amostra foi constituída por 24 pacientes, sendo a maioria do gênero masculino. Quanto ao local tumor, houve pre-valência o pulmão, próstata, estômago, laringe e fígado. A dor foi classificada, em sua maioria, como externa e contínua, e de acordo com as escalas, foi referido com maior frequência, em cada escala utilizada, os descritores “horrível”, “moderada”, e os valores 5 e 10. Em relação as intervenções eram predominantemente medicamentosas. A frequência e intensidade pelo qual este sinal se apresentou, revela a importância de avaliá-lo como os demais, utilizando ferramentas adequadas, visto a subjetividade desta assistência, assim como conscientizar os profissionais sobre sua importância.