A saúde não se caracteriza apenas como um estado de ausência de doenças, mas como um estado geral de equilíbrio nos diferentes aspectos e sistemas que caracterizam o homem. Seu conceito não possui único significado, variando entre época, local e valores. O termo qualidade de vida abrange diversos significados, partindo de uma natureza multifatorial é possível referir-se a este conceito a partir de cinco dimensões, tratando-se, assim, de uma visão global. Este trabalho teve como principal objetivo analisar a concepção de saúde e qualidade de vida dos residentes na capital paraibana, identificando aspectos prejudiciais, bem como possíveis melhorias nesses aspectos. Participaram deste estudo 316 indivíduos, sendo a maioria do sexo feminino (56%), com idades variando de 17 a 83 anos (M = 33,2; DP = 12,9). A maioria apresentou nível superior de escolaridade (40%), com renda entre 1 a 2 salários mínimos (25%). Utilizou-se um questionário estruturado, aberto, onde inicialmente foi solicitado que as pessoas enunciassem o que lhes vinha à mente quando ouviam as palavras “saúde” e “qualidade de vida”, seguido de questões sobre quais as necessidades para melhorar sua condição de saúde e qualidade de vida. Os resultados obtidos apontam que a saúde é considerada como um direito que deve ser garantido em todos os aspectos. Observa-se, também, que referente à qualidade de vida, a percepção populacional engloba desde estado de saúde a uma variedade de domínios, a exemplo de meio ambiente, recursos econômicos, relacionamentos e lazer.