Artigo Anais IV CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

USO IRRACIONAL DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES POR IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Palavra-chaves: IDOSOS, ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES, REAÇÕES ADVERSAS Pôster (PO) Práticas Clínicas e Terapêuticas direcionadas a Pessoa Idosa
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Publicado em 24 de setembro de 2015

Resumo

Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) são amplamente empregados no tratamento da inflamação, dor e edema, estando entre os medicamentos mais prescritos mundialmente, além de também serem bastante utilizados em situações de automedicação. Estima-se que seu consumo por pessoas que apresentam idade superior a 60 anos está entre 40% e 60%. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo principal analisar artigos publicados na área da saúde destinados a utilização de anti-inflamatórios não esteroides por idosos no período 2010 a 2015. Como objetivos específicos, procurou-se avaliar os principais AINEs utilizados, as principais reações adversas causadas por esses fármacos em idoso, além de avaliar as possíveis interações medicamentosas. Foi realizada uma revisão sistemática por meio de artigos científicos e monografias publicadas entre os anos de 2010 a 2015. Utilizaram se como bases de dados o LILACS, ScienceDirect e SciELO. Os descritores utilizados para pesquisa foram USO DE AINES POR IDOSOS, INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, REAÇÕES ADVERSAS EM IDOSOS. Foram incluídos nessa revisão aqueles estudos que apresentavam pertinência do trabalho encontrado, um nível de evidência sobre o tema e a data mais recente de publicação. Os estudos que se mostraram desnecessário para essa revisão e que não compreendiam o período de tempo determinado não foram utilizados. Os dados metodológicos dos trabalhos que atendiam os critérios de inclusão foram tabelados, posteriormente houve a leitura dos resumos dos trabalhos, identificando-se os objetivos do estudo e os resultados do mesmo. A partir dos artigos selecionados foi possível observar que o ibuprofeno, o ácido acetilsalicílico (AAS) e a nimesulida são os medicamentos mais prescritos após os 65 anos. Em relação a automedicação, verificou-se o uso excessivo de ibuprofeno, AAS diclofenaco e nimesulida. Os pacientes idosos são mais susceptíveis a reações adversas desse grupo de fármacos em virtude da maior frequência de problemas hepáticos e renais. A elevada intolerância aos AINEs no trato gastrintestinal é, na maior parte das vezes, de caráter benigno, podendo ser grave em idosos já que levam a ocorrência de hemorragias e perfurações gastrintestinais. O uso crônico dos AINEs além ocasionar lesões no estômago e/ou duodeno, pode também levar o aumento da pressão arterial, falência renal e problemas cardíacos, sendo identificados como medicamentos inapropriados para esse grupo da população. Os idosos são os mais expostos à polifarmacoterapia, tornando-os mais suscetíveis a reações adversas e interações medicamentosas. A maior parte das interações em idosos ocorre entre os AINEs e os grupos de fármacos mais utilizados em doenças relacionadas com o aparelho cardiovascular, por serem doenças com grande ocorrência nesse tipo de população. Outra interação importante em idosos pode acontecer entre os AINEs e anticoagulantes, que aumenta os riscos de hemorragia do trato gastrointestinal. Diante do exposto analisado, observa-se que a população idosa é mais susceptível aos eventos adversos dos AINEs em virtude das alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas, bem como da polifarmacoterapia. É possível observar que essa classe de fármacos é muito utilizado por automedicação. Desse modo, é importante destacar a necessidade de medidas de educação e orientação quanto aos riscos da automedicação, principalmente quando associada à polifarmácia e ao uso de medicamentos inapropriados para idosos.

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