Introdução e Objetivos: Com o aumento da população idosa cresceu a demanda por serviços de saúde, acompanhada pela incidência de doenças crônicas, tal como a hipertensão arterial sistêmica (HAS). Em associação, houve declínio na força dos músculos respiratórios, com consequente redução nos valores de pressões respiratórias máximas (PRmáx), bem como prejuízo na qualidade de vida daquela população. Este estudo visa analisar a influência da força dos músculos respiratórios sobre a qualidade de vida de idosas hipertensas. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo transversal, com uma amostra composta por 40 mulheres idosas hipertensas (66,55 ± 4,96 anos), em que as participantes foram submetidas à aplicação do questionário MINICHAL e ao exame da manovacuometria. Os dados foram analisados por meio do programa estatístico SPSS versão 20.0. A análise descritiva foi apresentada em média e desvio padrão (DP). Na análise estatística utilizou-se o Coeficiente de Pearson e o teste t de Student. Foi adotado o nível de significância de 5% e intervalo de confiança (IC) de 95% para todas as análises. Resultados: Observamos correlação significativa ao associar MINICHAL com PEmáx (p= 0,002; r= -0,5), e com PImáx (p= 0,05; r= -0,3). Conclusão: Os dados mostram que a hipertensão influencia a força dos músculos respiratórios, a qual se correlaciona com a qualidade de vida de idosas hipertensas.