Objetivo: avaliar os efeitos da atividade física na qualidade de vida em mulheres na menopausa. Métodos: Estudo de corte transversal incluiu uma amostra estratificada de 370 mulheres entre 40-65 anos, recrutadas a partir de uma população de 20.801, atendidas no período de um ano, nas redes básicas de saúde da cidade de Natal-RN/Brasil. O cálculo da amostra teve por base um nível de confiança de 95%, com poder do teste de 80%. Utilizou-se o WHOQOL-Bref para avaliação da qualidade de vida geral. A menopausa por meio do Menopause Rating Scale(MRS). Atividade física pelo questionário International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). A análise estatística foi realizada utilizando o programa estatístico MINITAB16. O teste de Mantel-Haenszel, foi aplicado para testar a associação entre os níveis de atividade física e a classificação dos sintomas da menopausa. Resultados: A média de idade foi de 49,8(±8.1), brancas (72,7%), casadas (61,6%), segundo grau completo (47,8%). As mulheres mais ativas apresentaram índices de qualidade de vida geral WHOQOL-Bref significativamente melhores (p<0,01). Detectou-se que as mais ativas apresentaram melhores índices em todos os domínios do MRS: psicológico (p<0,01), somático-vegetativo (p<0,01) e urogenital (p<0,01). Detectou-se, portanto associação significativa entre o nível de atividade física e os índices menopáusicos. Conclusão: Estes resultados sugerem que a atividade física pode melhorar significativamente a qualidade de vida e os sintomas da menopausa nessa população.