Uma notável mudança nos percentuais da expectativa de vida dos brasileiros tornou-se visível, passou de 67 para 73,1 anos entre 1991 e 2010, podendo alcançar a 74,8 anos em 2015, o que provocará um crescimento de pessoas maiores de 60 anos na população economicamente ativa (PEA). Evidenciando assim que no ser humano ocorre o processo de envelhecimento, desde a sua procriação até a sua morte.No processo supracitado abrange fatores psicossociais, que são capazes de colaborar para uma terceira idade dinâmica e saudável. Integra, portanto fatores externos ao sujeito, tais como educação, acessibilidade, atividades de apoio, dedicação com a saúde, moradia apropriada, oportunidade de trabalho propícia às necessidades e habilidades peculiares do idoso. Em cada pessoa, as alterações físicas, comportamentais e sociais evoluem-se em ritmos e em velocidades diversas. Este estudo trata-se de uma revisão sistemática a qual objetivou analisar os fatores psicossociais na terceira idade dando ênfase ao contexto laboral. Buscou-se na base de dados eletrônica Google Acadêmico, utilizando as palavras-chave “envelhecimento”, “mercado de trabalho” e “fatores psicossociais” de forma adicionada. Essas palavras foram identificadas em 436 publicações, das quais foram selecionados por um conjunto de critérios de inclusão, permaneceu uma publicação entre janeiro de 2010 a março de 2015. O estudo selecionado que compõe a presente análise relata sobre a necessidade de o idoso sentir-se produtivo como principal razão e oferecem apoio à literatura que advoga a importância do trabalho para a constituição da identidade. Concluiu-se que o estudo mencionado nesta revisão introduz uma realidade em que sujeitos continuam inseridos no mercado de trabalho, mesmo depois de aposentados para complementarem a renda familiar ou até mesmo para construir sua identidade social.