Estudo desenvolvido com objetivo de identificar idosos assistidos pela Estratégia da Saúde da Família (ESF) que sofreram quedas; caracterizar as situações de quedas e suas consequências; verificar se há registro das quedas na Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa; descrever o ambiente ao qual o idoso que sofreu queda se encontra inserido. Estudo quantitativo, descritivo, exploratório, de corte transversal, realizado junto as ESF do Município de Dourados/MS. Amostra inicial composta por 50 idosos entrevistados pela pesquisa “Sistema de Informação para Monitoramento da Saúde do Idoso para a Rede de Atenção Básica – SIAMI” (novembro de 2012 a fevereiro de 2013) e que apresentaram episódios de queda, sendo que destes foram localizados 42 idosos, dos quais 17 reafirmaram o episódio da queda, sendo esses considerados para os cálculos estáticos. A média de idade foi de 72,41 anos (σ = 8.28), sendo a média de queda de 1,1 (σ = 2.0). Detectou-se que ao cair 53% dos idosos não procuraram atendimento de um profissional da saúde, sendo encontrada igual porcentagem quanto ao uso contínuo de anti-hipertensivos associados a outros medicamentos, bem como possuir visão prejudicada. Quando questionados em relação à marcha 71% dos entrevistados relataram não possuir dificuldade, caminham normalmente sem auxilio de equipamento. Nenhum dos entrevistados possuía escadas em casa. Mesmo já tendo sofrido queda, 100% dos entrevistados relataram continuar frequentando todos os locais de sua residência, tanto internos quanto externos. Conclui-se que a partir da avaliação e alteração ambiental, quando necessário, reduz-se potencialmente o risco de queda.