Este estudo apresenta delineamento transversal, com abordagem quantitativa. Objetivou-se comparar problemas de saúde autorrelatados em função do sexo dos participantes, num grupo de 403 idosos, residentes em Campina Grande-PB, que contassem com 65 anos e mais. Os participantes foram recrutados em domicílios familiares, localizados em setores censitários urbanos. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário demográfico e um questionário de doenças e problemas de saúde autorrelatados. Foram feitas associações entre as frequências das variáveis estudadas através do teste de Qui-quadrado de Pearson, considerando a significância de p≤0,05. Verificou-se que a percepção dos idosos com relação aos problemas de saúde enfrentados apresentou associação significativa com depressão, osteoporose e perda involuntária da urina, de modo que as mulheres apresentaram maior incidência desses problemas quando comparadas aos homens. Em face de tais resultados é possível ressaltar que as mulheres vivenciam significativamente uma maior ocorrência de doenças do que o grupo masculino, conforme já percebido na literatura gerontológica. Concluiu-se que a maneira como o idoso percebe a própria saúde pode auxiliar no planejamento de ações de cuidado à população idosa que carece de terapêuticas planejadas conforme a realidade sociocultural em que vive.