Objetivo: Analisar os efeitos do treinamento de triátlon de longa distancia na aptidão cardiorrespiratória e variáveis hemodinâmicas de atleta idoso nos períodos de 2013/2014. Metodologia: estudo de caso, descritivo e longitudinal, em um atleta bicampeão brasileiro de triátlon longa distância categoria 60/64 anos, 63 anos. Utilizou-se balança Filizola modelo Personal e estadiômetro marca Seca para mensurar massa corporal (MC) e estatura (EST). Para medir a aptidão cardiorrespiratória (VO2máx ml/kg/min), usou-se teste ergoespirométrico em esteira marca InbraSport, Protocolo em rampa com uso do Ergo PC Elite Micromed. Usou-se frequencímetro Polar e esfigmomanometro BD para analisar as variáveis hemodinâmicas: frequência cardíaca FC(bpm), pressão arterial PA(mmHg), duplo produto DP(bpm/mmHg). Utilizou-se o Excel 2010 para tabelas e o Physical Test para classificar dados. Foram realizadas duas avaliações entre 2013(AVL1) e 2014(AVL2). Resultados: com EST de 155cm, o atleta manteve a MC de 64,8kg e 65,0kg entre os períodos. Houve um aumento da aptidão cardiorrespiratória: AVL1=40,28ml/kg/min (ref. 31-40 boa) e AVL2=42,96ml/kg/min (ref. ≥41 excelente). Nas variáveis hemodinâmicas observou-se a diminuição da FC(bpm) de esforço, com 180bpm para AVL1 e 176bpm para AVL2. A PA de repouso mostrou-se ótima (104/74 mmHg) nos períodos, porém com uma queda sob esforço: 204/84mmHg em AVL1 e 188/82mmHg em AVL2, com DP de 36720(bpm/mmHg) para 33088(bpm/mmHg). Conclusão: O teste, além de mostrar ausências de patologias cardiopulmonares, mostrou que a aptidão cardiorrespiratória e as variáveis hemodinâmicas analisadas do atleta idoso é proveniente da sua performance, adquirida através de treinamento de endurance que é o caso de triátlon de longa distancia.