A velhice ou o envelhecimento podem ser compreendidos como processo dinâmico e progressivo, no qual há alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas, com redução na capacidade de adaptação homeostática às situações de sobrecarga funcional, alterando progressivamente o organismo e tornando-o mais susceptível às agressões intrínsecas e extrínsecas. Essas modificações prejudicam o desempenho de habilidades motoras, dificultando a adaptação do indivíduo ao meio ambiente, desencadeando modificações de ordem psicológica e social, com isso o objetivo deste trabalho foi analisar os diferenciais da capacidade funcional de pessoas idosas praticantes de atividade física e não praticantes. O presente estudo caracterizou-se como estudo descritivo e transversal, sem intervenção no problema, com abordagem quantitativa. A população estudada foi composta por 40 pessoas de ambos os sexos, residentes no município de Belém/PB, sendo 20 idosos praticantes de atividade física regular em academia local e outros 20 idosos sedentários. Os instrumentos utilizados na pesquisa foram o Índice de Katz e a Escala de Lawton/Brody. Para a análise dos dados, utilizou-se o programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 21.0 sendo realizada a estatística descritiva. A involução motora decorrente do processo de envelhecimento traz muitos prejuízos à qualidade de vida dos idosos; temos como exemplo, a velocidade de caminhada, que é inferior a indicada aos pedestres nas vias públicas e semáforos. E a necessidade se assistência para realizar pequenas tarefas do dia a dia, compromete seriamente a qualidade de vida no envelhecimento. Em contrapartida a este quadro de perda de adaptabilidade, e consequente sedentarismo, surge à atividade física orientada, que por meio de uma prática regular, o idoso consegue diminuir as perdas ocasionadas pelo envelhecimento além de impedir a aquisição de doenças crônicas degenerativas decorrentes deste processo. A partir dos resultados obtidos nesta pesquisa, foi possível observar que os idosos que praticam atividade física regularmente são mais independentes, com uma habilidade maior em realizar as AIVD’s e ABVD’s, comprovando os benefícios de viver uma senescência ativa.